Capítulo 6-

255 23 1
                                    

...--Muito obrigado, moça!-- Pegou 2 pés de alface e saiu. Eu ainda fiquei olhando  ele indo em direção ao caixa.E quando ele olhou para atrás, dei uma disfarçada.Acho que ele não percebeu...
Voltei para casa, tive que me apressar, senão atrasaria o almoço...
Fiz a marmita bem feitinha, coloquei uma fruta e um pouco de suco de laranja.
Cheguei em frente a casa, olhei, parecia não ter ninguém.
Pendurei a bolsa e vim embora.Fiquei de olho para ver se era ele mesmo que  pegava a bolsa. Pois poderia não ser ele.
Foi o tempo de eu entrar para dentro e cadê a bolsa? Não estava mais lá.
Tentei ver alguma coisa pela janela, mas não obtive sucesso.
E o cara do supermercado... será que poderia ser ele? Não, devo estar é imaginando coisas! Se ele precisa ficar escondido sem chamar atenção das pessoas, não iria aparecer em lugares públicos.
Pensando bem, como vou chegar nele? Por mais que eu leve a comida, ele não sabe sobre a minha intenção por trás da comida.Ou será que desconfia? Ou na pior das hipóteses, está me levando no banho-maria😬
Não quero nem pensar nisso! Vou ser mais complacente, pensar pela perspectiva dele.
Já pensei em tantas coisas, mas nada de relevante.E essa curiosidade está me deixando maluca.
Tanto que andei fazendo pesquisas sobre perfis de criminosos e pessoas com algum tipo de comportamento estranho, diferente.São tantas informações que eu levarei dias para ler.
Nossa, preciso ver se colocaram a bolsa no portão! Antes da minha mãe voltar!
Tive sorte de ver a pessoa pendurando a bolsa. Mas não dava para identificar. Eu só consegui ver suas mãos, pois ele estava todo encoberto.
Fui até o portão pegar a bolsa, e aproveitei para olhar em volta, mas nada...
Tirei o potes , vi que estavam bem lavados... Opa! Conheço esse detergente pelo cheiro! Era o de coco.
Em casa só usamos o neutro ou clean.Não gostamos dos que tem cheiro...

O VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora