Propuesta Indecente - Camren

Capítulo 27 - Es un hombre, no un chico

OIÊ! Sentiram minha falta né? kkkkk

Desculpa a demora ai galera, mas o trabalho tá puxado aqui.

Deixa eu só falar uma coisa com vocês rapidão; Estão com a memória ruim hein? O.o

A Olivia que adotou o Lorenzo quando mais jovem já havia sido mencionada aqui antes, é claro que não o nome dela, mas já havia. Se não me engano, no capítulo Tatuajes. 

Eu vou soltar as coisa aos poucos, e cabe a vocês juntá-las, certo? Ou não, né? Eu mudo de idéia constantemente quando estou escrevendo, MAS de qualquer maneira, sejam mais atentos aos detalhes, ok?

E hoje tem musiquinha, porque sim :)

Kina - Get you the moon ft. Snow

Lola Jane - Kiss me bachata

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Pov Lorenzo
Chicago, Illinois
02 de fevereiro, 2018.

Com um suspiro pesado meus olhos se abriram, não enxergando nada além da negritude da madrugada. 

Passei minha mão esquerda por meu rosto, afastando alguns cabelos grudados em minha testa pelo suor excessivo. O corpo de minha noiva, coberto por uma fina camisola negra, se remexeu abaixo do edredom grosso e ela murmurou incoerente em seu sono. Eu afastei a coberta de meu corpo, tomando cuidado para não acordá-la e me sentei na beirada da cama, deixando os pés sobre o chão.

O relógio digital marcava quatro e quarenta da manhã.

Fechei os olhos com força, me lembrando vagamente do sonho ruim que habitava minha mente a alguns minutos. Meu coração ainda batia descompassado contra o peito, mas eu respirei profundamente. Em meus pensamentos, só uma frase habitava.

São somente lembranças, e você se encarregou pessoalmente que elas não tivessem a chance de voltar.

Só... lembranças.

Um murmúrio incoerente e uma mão macia e quente tocou os músculos tensos de minhas costas, me fazendo virar.

- O que foi cariño? - Respirei fundo, forçando um sorriso de canto ao me virar para a latina semi-inconsciente apoiada sobre seus cotovelos. A carinha de sono tão adorável que o sorriso forçado se desfez rapidamente para que outro, agora sincero, desenhasse meus lábios.

- Só um sonho ruim, amor. - Sussurrei, me inclinando para beijar sua testa e aproveitar para empurrar delicadamente seus ombros para o colchão.  

- Vem dormir, eu abraço você. - Ela murmurou já com os olhos fechados, tamanho seu cansaço. Suspirei, cobrindo seu corpo desnudo com o edredom e deixando um beijo em seus lábios para então me levantar e pegar a calça moletom na cor vinho para cobrir meu corpo, já que eu usava somente uma boxer branca.

 Tentando não fazer muito barulho, eu caminhei até o criado mudo e abri a primeira gaveta ao girar a tranca, observando a Taurus .40 cromada. Eu sempre a deixava travada e retirava seu primeiro disparo quando estava em casa, para caso algum acidente viesse a acontecer.

Ao seu lado, o maço preto com o símbolo dos leões e o isqueiro personalizado. Eu os peguei e caminhei para fora do quarto, deixando a porta entreaberta e descendo as escadas com calma para caminhar em direção a cozinha enquanto suspirava.

Eu me sentia estranho desde o dia em que contei a minha noiva sobre grande parte de meu passado. Ao mesmo tempo em que me sentia mais leve por finalmente contar a ela, eu também vinha sofrendo constantemente com o assombro de meus pesadelos, que se tornavam impressionantemente mais frequentes.