Capítulo 13

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Hoje é segunda feira, hoje iria voltar ao inferno, não falei com o Mauricio esse final de semana, só antes da festa e depois eu não falei mais com ele.

 Acordei sem o despertador hoje, acordei cedo (?).

As palavras do Ruggero não saíram da minha cabeça, mas talvez seja só um jeito de me confundir e me quebrar, pois foi a promessa que ele fez. Ele quer me quebrar. Sou apenas mais um brinquedo para ele, mas esse brinquedo ele quer estragar.

Me levanto da minha cama indo até o banheiro, faço minhas necessidades e minhas higienes e começo a me arrumar para ir para o inferno da escola.
Coloco uma calça preta, uma blusa de manga curta cor de vinho, e um tênis preto. (acho que deu pra notar que minha cor favorita é preto)
Escondo os cortes do meu pulso e boto uma pulseira do Reeg.
Pego minha mochila e meu celular e desço para cozinha onde eu encontro meu pai e minha madrasta.

Quando eles chegaram?

Karol: Bom dia pai! -- digo dando um beijo na bochecha dele -- Quando o senhor chegou? -- pergunto me sentado na mesa e olho para a minha madrasta e dou um sorriso forçado que é devolvido por um falso.

Pai: Cheguei de madrugada, você e o Michael estavam dormindo e não quis acorda-los. -- diz meu pai sorrindo como sempre.

Mas esse sorriso é diferente, ele notou, ele sempre nota.

Michael: Bom dia família!--diz aparecendo na cozinha vestindo uma bermuda azul e uma blusa branca com um tênis branco também. Ele vem até mim e me dá um beijo na minha testa, vai até o papai e da um abraço no mesmo e faz o mesmo com sua mãe.--Quando chegaram?--perguntou Mike se sentando ao meu lado e começa a comer e eu também.

Eliza (Madrasta): De madrugada filho. -- diz sorrindo para Mike.

Henrique (pai): Não queríamos acorda-Los. -- disse meu pai.

Michael: Ata.-- diz Mike.

Pai: Vejo que estão se dando bem! -- diz sorrindo, um sorriso genuíno.

Michael: Pois é, finalmente.-- diz Mike me abraçando de lado e eu dou um sorriso.

Eliza: Que bom!--fala com falsa empolgação.

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Quebra de tempo
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Depois do café da manhã fomos para escola juntos, mas durante a aula (no qual Mike matou) ouvi muitos sussurros, não entendia o porque. Ruggero e eu não nos falamos depois de ontem. Ele também nem apareceu na aula. Deve estar com uma de suas putas, iludindo elas como sempre, como ele faz com todo mundo. Da até nojo, talvez ele tenha pego uma doença de uma de suas putas. Valu matou aula junto com Mike (Meu irmão é uma influência horrível).
É só sobrou... Eu

A aula custou para passar, e quando bateu o sinal sai da escola praticamente correndo e fui para um lugar que vou quando eu quero pensar ou apenas passar um tempo sozinha, pois ultimamente não tenho tempo de ficar sozinha e pensar, não que isso seja um problema, mas às vezes é bom ficar sozinha.

Vou até o parque abandonado, que tem. Pulo a grade e vou andando até que acho o lugar que sempre fico.
Na grama onde tem uma árvore e ao redor tem algumas flores.
Me sento e começo a observar.

Eu sempre vinha aqui com ela. Ainda posso me lembrar do sorriso e do som de sua risada, ainda posso sentir seu cheiro e seus braços ao meu redor de forma protetora, ainda posso sentir a presença dela, tem vezes que tudo o que eu queria era estar de seu lado, às vezes não, sempre.

Fecho os olhos com força. Tem coisas que eu não entendo, tem coisas que eu não quero entender.

Eu sou parecida com ela, tenho os seus olhos, o mesmo cabelo escuro, branca como a neve, e meu sorriso parece com o dela.
Eu daria uma cópia perfeita de minha mãe quando jovem.

Não chore, não chore, não chore.
Eu me recuso a chorar!
Eu não posso!
Ela não gostaria que eu chorasse!

Me escoro na árvore ainda de olhos fechados, por um instante eu me senti uma criancinha tola. Mas espera...sou exatamente isso!

Lembranças on

Mãe: Filha vem, o jantar está pronto! -- chama minha mãe e eu saio correndo do meu quarto -- Não corra na escada, você pode cair e se machucar! -- avisa minha mãe mas não dou bola.
Continuo correndo até tropeçar nos meus próprios pés, fazendo eu cair.
Começo a chorar e minha mãe vem correndo até mim me pegando no colo e me botando no sofá.

Karol: Mamãe tá doendo!--reclamo quando ela passa pomada no meu machucado.

Mãe: Eu sei filha, já vai passar! -- me tranquiliza e enxugo minhas lágrimas.

Logo depois fomos comer, mamãe fazendo palhaçadas como sempre.
E logo depois ela me levou até meu quarto e me botou na cama.

Karol: Mamãe, canta aquela música!--falo sorrindo animada e a mesma se deita ao meu lado e encosto minha cabeça em seu ombro e ela passa os braços em minha volta.

Mãe: Mas depois você irá dormir, promete?--eu assinto--Ok.--fala e começa a cantar---Quando a chuva cair, quando a lua raiar, não se preocupe o sol já vai aqui estar, quando fazer frio, não se preocupe eu irei te esquentar, quando você estiver triste, meu amor, eu irei a abraçar. Eu nunca irei a abandonar... --meus olhos ficam cada vez mais pesados---Nunca... Irei... A abandonar. Te amo minha Karol.

Lembrança off

Também te amo, mãe.



Hoje só vai ter essa cap...heheh

Amanhã tem mais,só de noite!
amo vces! 
paro ou cnt?

Bad Reputation - ruggarol adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora