PRÓLOGO

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Talvez eu fosse maluca. E talvez, aquela fosse a solução de meus problemas. Ezra e eu queríamos fugir de nossas tentativas frustradas de paixão não correspondida. O jeito mais prático: unirmos o útil ao agradável. Ali estava eu, deitada sobre sua cama, praticamente nua. Vendada, da forma que sabia que ele gostava, que me confidenciara em nossas noites insones. Com as mãos para trás, da forma submissa que ele gostaria de encontrar qualquer mulher. Precisávamos de tal momento. E nunca ficara tão feliz com um de seus convites. Ezra e eu éramos amigos, e uma noite como amantes, não mudaria nada.

Senti uma lufada de ar passar por meu corpo, e os pelos de todo ele se arrepiaram. Os passos no piso de madeira eram duros, e poderia sentir sua presença. Era como se ele pudesse me comandar sem qualquer olhar. Talvez, o relato de uma de suas amantes fosse real. Ele era um homem diferente na cama. Era como se apenas com sua respiração pesada, pudesse sentir-se inerte e ao mesmo tempo, implorando por seu toque.

Não ousei me mexer, e aguardei. Esperei, por cada momento, que ele me tocasse, ou falasse algo. Entretanto, apenas pude sentir de leve o calor de seu corpo ao lado do meu. Era como fogo em brasa. Como se ele me queimasse com seu olhar e sua presença. Não sabia o que esperar, ou como se sucederia, mas confiava nele. Para estar, em sua cama, submissa e vendada, a confiança era a parte essencial.

Esperei, e os segundos de repente pareceram horas. Não sabia o que tanto Ezra pensava, ou se era algum de seus jogos. Talvez fosse. Talvez ele me quisesse implorando. Já estive com dominadores antes, e sabia muito bem que eram muito diferentes entre si. O importante, era a conexão do casal. O que naquele caso, não parecia problema. Sentia meu corpo implorar pelo seu, mesmo sem olhá-lo ou sob seu toque.

— Faça-me sua, meu senhor. — falei decidida, mas no tom submisso.

O que não esperava, era um rosnado sair de sua garganta, e de repente minha venda sendo tirada. Pisquei algumas vezes, acostumando-me com a luz ambiente. O quarto não estava claro, apenas a luz que deixei estrategicamente ligada permanecia. Porém, seus olhos eram inconfundíveis em qualquer lugar. Abri a boca para dizer algo, entretanto, ele tocou meu queixo, levando-o para si. De repente, entendi o porque meu corpo reagira tão fortemente.

Não era Ezra naquele quarto. Era Dominic. O homem que desejara ardentemente, mas nunca tivera a chance de provar. Ali estava a minha grande chance. E sem pensar duas vezes, levei meus lábios aos seus. 

 

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DOMINIC - O FUTURO REI INTOCÁVELOnde as histórias ganham vida. Descobre agora