Prólogo

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Posso ver o desprezo em seus olhos, o ódio. Estou pronta para o fim, mas o alvo muda e eu congelo.

Meu maior pesadelo está aqui.

– Não faz isso, por favor! Me mata! – Grito, ao escutar a arma ser destravada. – Me mata! Ninguém mais precisa morrer!

– Precisa sim, Alice. Você é tão ruim quanto ele, e eu sei que faria a mesma escolha que ele fez, e é por isso que eu decidi quem vai morrer primeiro.

– NÃO! – Grito, tentando me soltar da cadeira, mas não consigo.

Então assisto à cena como se fosse em câmera lenta. O corpo leva o impacto do tiro, os olhos arregalados, cheios de lágrimas e, por fim, sua cabeça pende do pescoço.

O Guarda-Costas (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora