Aonde quer que eu vá

Determinação

Acordei com dores no tornozelo e no meu braço. Mas a dor era menor comparada com a dor que eu senti no bosque.

Assim que percebeu que eu acordei,uma enfermeira veio até mim. Ela era jovem, no máximo 8 anos mais velha do que eu.

- Querida, que bom que você acordou. Estavamos preoculpados com você. A propósito me chamo Clara.

- O que aconteceu?

- Não se lembra?

- Muito pouco. Lembro de ser tirada de uma armadilha de caça e dele fazendo um curativo... Onde ele está?

- Quem?

- O garoto que me salvou.

- Ah, você deve estar falando do garoto que a trouxe aqui. Ele foi embora faz quase meia hora. Ele ficou o tempo todo com você no quarto mas disse que precisava partir.

- Nem pude agradecer por ter me salvado.

- Haverá outras oportunidades.

- Alguém da minha familía está aqui?

- Seus avós.

- Quero vê-los. Você poderia chamá-los?

- Vou agora mesmo!

Não demorou muito, meu avós apareceram. Estam muito preoculpados e bravos comigo. A Doutora Stevens que me atendeu assim que eu dei entrada no hospital,explicou aos meus avós que eu tinha fraturado o braço esquerdo e ficaria engessado por 6 semanas.

O problema era meu pé direito. Eu tinha quebrado e perfurado ele. Teria que tomar antibiótico e fazer repouso absoluto. Dentro de dois meses estaria boa.

Depois de 3 dias tive alta. Estava no banheiro terminando de me arrumar para ir embora do hospital, quando escutei a porta do meu quarto abrir.

Achei que era vovó. Quando sai, não havia ninguém. Só um envelope endereçado a mim. Abri e lá tinha um pequeno bilhete. Dizia:

" Tome cuidado, não sei se poderei te salvar novamente..."

Só poderia ser ele! E eu estava dispota a dar a volta ao mundo para achar o meu salvador.