Na casa dele

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Fui para escola a pé, como não era tão longe, eu não me incomodava.
Chegando fui a biblioteca falar a Joana um recado dos meus pais.
Não tinha ninguém então sentei coloquei o livro da escola na mesa e esperei ela chegar.
Joana chega e senta em sua cadeira, vou em sua direção e ela diz:

- Oi Isa, tudo bem com vocês, minha irmã, meu cunhado, Manú, Lua?

- Estamos todos bem.
Meus pais mandaram avisar pra você aparecer lá em casa.
Eles disse que querem te ver e lhe entregar uma lembrancinha.

- Diga seus pais que eu vou lá essa semana, só não sei exatamente o dia.

- Tá bom, vamos ficar esperando.

O sinal toca, dou tchau a minha tia e vou para sala.
Estou lá com as meninas, quando ouço alguém me chamar, era Arthur:

- Isa, você esqueceu seu livro na biblioteca.

Eu me aproximo e pego.

- Obrigada Arthur.

Nisso o trio se aproxima e a líder diz:

- Isa? Desde quando você chama ela assim?E você tava na biblioteca? - Pergunta fazendo cara de nojo.

- Não, eu ia passando e a bibliotecária me perguntou se eu estudava com ela, aí eu disse que sim então ela mandou eu  entregar a Isa, aí sem perceber acabei falando assim também.

- Ah sim, pensei que você já tava se deixando se influenciar.

Eu então por impulso falei:

- Thalles como é que você aguenta isso, como você consegue agir assim?

- A nerd surtou foi?
Só porque ganhou o concurso acha que pode mandar em nóis agora.
O diretor que deve ter te escolhido porque você é a preferida dele.
Fala Débora.

Nisso o professor entra e diz:

- Débora se Isabella ganhou foi porque ela mereceu e quem deu as notas foram os jurados o diretor não participou.
Da próxima vez tome cuidado para não ter que ir parar na diretoria.

Nisso os alunos aplaudiram.

O professor pede silêncio, manda todos irem para seus lugares e começa a aula.
Meu celular vibra é Thalles dizendo que é pra me encontrar com ele em frente a biblioteca.
Na saída vou para o lugar marcado ele já está lá e me convida pra ir na casa dele.
Eu ligo pros meus pais aviso que vou para casa de Thalles, eles mandam eu me divertir mas com juízo.
O que me faz ficar sem graça.

Então nóis vamos caminhando até a casa dele, que é mais ou menos a mesma distância da minha casa ao colégio.

Chegando lá ele abre a porta, entramos.
Uma mulher entra na sala e Arthur diz:

- Mãe essa é a Isabella minha amiga.
Isa essa é minha mãe Rafaela.

- Prazer em conhecê-la.

- O prazer é todo meu.
Então você é a rainha do meu filho.

Rimos, porque minha mãe tinha falado a mesma coisa.

- Cadê meu pai?

- Vai chegar mais tarde, ele vai almoçar por lá.
Vou botar a mesa,
daqui a pouco podem ir para cozinha.

Ela sai e Raphael aparece.

- Oi Isa.
Posso te chamar assim né?

- Oi, só se eu poder te chamar de Rapha.

- Pode sim e Manú não veio não?

- Não.

- Ah.

- Ela disse que adorou você.
E você pode ir lá em casa sempre que quiser.

- Também gostei dela, tá bom  ela pode vim aqui sempre que quiser, da próxima vez traga ela.

- Ok, pode deixar.

Vamos para a cozinha e almoçamos depois do almoço Thalles diz:

- Vou te mostrar o meu quarto.

- Você levando uma amiga para seu quarto.... você está bem?

- Como assim?
- Pergunto

- As amigas dele Débora Ruth e Priscila, sempre que vêem aqui querem conhecer o quarto dele, mas nunca ele deixa.

- Isa é diferente mãe.
Ela me entende.

Ele sai e me chama.
Vamos ao quarto dele, ao chegar ele abre a porta, é bem arrumado, parecido com o meu, várias frases de escritor e de cantores inclusive algumas iguais as minhas nas paredes e uma estante mais ou menos do tamanho da minha cheia de livros.

- Nossa adorei seu quarto. - Falo observando tudo.

- Obrigado.

- É por isso que você não deixa suas amigas (falo fazendo aspas em amigas) verem o seu quarto?

- É sim....Elas nunca me entenderiam.
- Ele segura minha mão e diz:
- Mas eu sei que você me entende.

Ficamos ali conversando e eu perguntei se o pai dele é bravo, para minha alegria ele disse que não.

Nóis fomos para sala novamente e o pai dele está lá.
Arthur nos apresenta:
- Pai essa é Isabella minha amiga, Isa esse é o meu pai Pedro.

- Prazer Isa.

- O prazer é todo meu.
- Digo um pouco tímida.

Conversamos e nos demos bem.

Já tava tarde, então me despedir de todos e Thalles pediu a moto do pai e foi me levar em casa.
Ele parou em frente ao portão, perguntei se ele queria entrar e ele disse que deixava para próxima, então nos despedimos, nos abraçamos e ele me beija na bochecha no canto da boca, deu tchau montou na moto e saiu.
Entrei ainda sem entender o que foi aquilo.
Ao entrar minha mãe está no sofá e diz:

- Filha, você está gostando desse rapaz né?

- Não sei.

- Como assim?

Expliquei a ela toda situação e que eu tava confusa.
Ela disse que para o amor de verdade não existe barreiras.
Se for amor mesmo eu vou descobrir e é pra me ter cuidado pra não sofrer.
Janto leio escrevo um pouco  vou dormir e acabo sonhando com nóis dois juntos.

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