Trinta e três

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Na manhã seguinte .







Acatando o conselho do meu pai passei a noite em casa, Herman estava em boas mãos  ,afinal...estava com a sua vó.

Depois de um banho e de estar  pronta, apresso-me a comer alguma coisa leve.





.........



O trânsito não estava fácil, não ia pra frente nem pra traz, estagnado é a palavra...meus dedos inquietos batem ritimadamente sobre o volante.
A ansiedade de chegar no hospital estava a levar a melhor, tinha pressa e estar estagnada no trânsito so me causava  rebuliço. Tento respirar fundo algumas vezes mas  de nada me servia, so me bastava esperar.

Com os olhos atentos ao carro a minha frente na esperança que ele avançasse nem que fosse so alguns milímetros, começo a ouvir um barulhinho abafado...rapidamente desperto e era o meu telemóvel,  o procuro desesperadamente .
Desde que Herman adoeceu, eu não consigo atender o telemóvel de forma calma quando não estou com ele.Sempre o atendo com o coração saindo pela boca, com medo de que a chamada seja de algum médico me dando notícias más sobre o meu filho...

Depois de vasculhar a carteira, finalmente o encontro, passo o dedo na tela  desbloqueando ...era uma mensagem de um número estranho.







Precisamos conversar, estarei te esperando na cantina do hospital.

__Hantony.





Suspiro profundamente, não que eu me tenha esquecido, so decidi ocultar por um pouco de meus pensamentos aquilo que o médico nos disse ontem...Hantony deve querer conversar sobre isso, para tomarmos decisões quanto a situação...
So o facto de Hantony entender que também tenho opiniões ja mostra que realmente o tempo passou e  que alguma coisa nele mudou...anos atraz Hantony teria chegado impondo somente o que ele acharia  que deveria  ser feito.

............



O trânsito está estagnado, demorarei um pouco a chegar...provavelmente em meia hora estarei aí.
Como está o Herman?





Hantony

Tudo bem, na verdade ainda não estou no hospital so quis me antecipar quanto a marcar de nos encontrarmos.
Falei com a minha mãe e ela disse que Herman está na mesma.




Recosto a cabeça sobre o banco do carro totalmente transtornada com o que acabara de ler .

O trânsito começou a maneirar, depois de tanto tempo consigo apanhar a avenida que dará até ao hospital que graças a Deus estava livre .

Rapidamente adentro o hospital em direção ao quarto onde estava o Herman  internado.
Abro a porta com calma e entro .

_Bom dia .- cumprimento Lúcia dando dois beijos no rosto, coloco a mão na cintura e atiro os olhos no quarto notando a ausência do Herman.

_Aonde está o meu filho? -digo por fim.

_Ele está no banheiro, não quis que ficasse com ele, então o estou esperando aqui .

Consenti e me dirigi até a porta.
Com lentidão abri a porta...Herman se encarava através do espelho atentamente, parecia que segurava algo, me aproximo preocupada querendo saber o que se passava.

_Tudo be...- minha fala é interrompida assim que avisto uma mexa desarrumada de cabelo.

_Mãe meu cabelo ...- Herman tinha a voz trêmula, seus olhos estavam inchados e cobertos de lágrimas.
Ver aquilo fez com que o meu mundo se partisse, minha garganta se contrai prendendo um sonoro som de choro.

_Se acalme Porfavor! - eu dizia em voz alta me dirigindo pro meu filho mas na verdade estava dizendo pra mim mesma, eu sábia que os cabelos dele acabariam por cair ...eu e Herman sabíamos...mas ambos não estávamos preparados pra tal acontecimento.

_Mãe mãe! - Herman  chama por mim com melancolia, meu filho estava sofrendo.

_Eu estou aqui meu amor se acalme! - dito isso o abraço e começo a chorar.Nisso Lúcia e Hantony adentram


_Venha meu amor ... - diz Hantony me tirando de perto de Herman para que Lúcia tomasse conta da situação, mas a meio disso paro e encaro Hantony que sem perceber me chamou de meu amor ...

_O que você disse? -murmuro consternada .

Hantony simplesmente me pega pela mão me levando em direção à um corredor, e logo me empurra pra dentro de um quarto vago e logo me abraça forte.

Eu não estava entendendo nada, simplesmente me deixei ser abraçada...

_Eu amo-te Ana, com todas as minhas  forças ...eu

_Esse não é o momento pra tal! - digo aos choros pensando em meu filho.

_Eu sei eu sei-  diz frenetico-  mas com tudo que está acontecendo eu so penso em diminuir a tensão que ha entre nós

_Mas esse não é momento pra tal Hantony! -grito.

_Quando é o momento? Quando o pior acontecer? So assim vamos nos unir Ana! !!??
Nosso filho está doente, precisando dos pais...eu queria ter uma conversa calma contigo  mas ao ver meu filho daquele jeito  so quero que nos unamos!
O médico falou sobre essa tal possibilidade e tu não te pronunciaste!

_Eu estou confusa com tudo isso!

Hantony vai até a porta e  tranca-a .
_O que estás a fazer? -indago ja temendo o pior, vagas lembranças da vez em que Hantony me tomou a força surgem.

_Tu não...vais ...- começo a gaguejar dando passos  para traz. -Hantony não por favor!








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Olá amores tudo bom!
O que vcs acharam desse capítulo? Será que Hantony terá corgem de forçar sexualmente  a nossa heroína?
Comentem muito!






E ja agora muito obgda a todos os leitores de Ana  , o livro ja está com 9K  de leituras! Muito bgda.

ANA [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora