Roda do Ano - Os 8 Festivais Celtas - As 8 fases da Deusa

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A Roda do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos chamados pagãos e principalmente a dos Celtas (festivais Druidas) e que era um tanto quanto diferente da atual

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A Roda do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos chamados pagãos e principalmente a dos Celtas (festivais Druidas) e que era um tanto quanto diferente da atual. Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar. Originários da tradição celta,ocorrem oito vezes ao ano, levando-se em conta a posição da Terra com relação ao Sol: Equinócios e Solstícios. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Deusa Mãe, ou simplesmente a "Deusa", que simboliza a própria terra, e o Deus (companheiro e filho). Hoje são conhecidos como Sabbats e foram adotados e reeditados. Em algumas culturas ancestrais, é o deus O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem. Já em outros ramos do Paganismo, outros Deuses são adorados, pois que nem todos tem essas duas únicas figuras centrais.

A Roda do Ano é a celebração de diversos festivais sazonais do ano, que são conhecidos como hoje como Sabás. Festeja-se as estações anuais e suas colheitas. Alguns grupos mais ecléticos, celebram um conjunto de oito períodos, enquanto em outros grupos, celebram somente quatro, porém Os quatro Sabás que são comuns a todos esses grupos são conhecidos como cross-quarter day, e geralmente são referidos como Grandes Sabás. Sua origem provém dos antigos celtas da Irlanda, e possivelmente de outras regiões da Europa ocidental.

Nos livros The Witch-Cult in Western Europe (1921) e The God of the Witches (1933) da egiptologista Margaret Murray, interessada no histórico Culto Bruxo, ela afirma que estes quatro festivais de cristianização tinham sobrevivido e haviam sido celebrados na religião pagã de bruxaria. Consecutivamente, quando a Wicca começou a se desenvolver na década de 1930 e na década de 1960, muitos grupos, como o de Gerald Gardner, adotaram a comemoração desses quatro Sabás descritos por Murray. Gardner fez uso dos nomes em inglês desses feriados, dizendo que "os quatro grandes Sabás são o Candlemass, May Eve, Lammas, e o Halloween; os equinócios e solstícios também são celebrados." Porém, estes festivais, em sua origem, tinham algumas diferenças do que se comemora hoje, principalmente o Samhain que se transformou em Halloween.

Os outros quatro festivais comemorados são conhecidos como Sabás Menores, que compreendem os solstícios e os equinócios.

A Roda do Ano – Representada pelos Oito Sabás, tem por objetivo, sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com o ciclo de vida, os ciclos do Planeta Terra e o Universo. Ela descreve o Caminho do Sol durante o ano, representando as várias faces do Deus (da personalidade/ego/projeção do Eu verdadeiro) : – Seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e finalmente seu declínio e morte. Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias, e da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no Ciclo Infinito de nossa evolução, para podermos renascer do Útero da Mãe.

Para algumas Tradições, o ano se inicia no Solstício de Inverno, ou o conhecido como Halloween ou Dia das Bruxas, mas seu nome tradicional é Samhain, que significa "Sem Sol", referindo-se ao tempo de Inverno. Essa época também é correspondente ao Ano Novo Judaico.

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