Capítulo 64

3.3K 240 29
                                    

Cris Gallegher

🎀

Cheguei em um lugar barulhento, me fizeram descer da van e entrar dentro de uma casa, Quando entrei não ouvi mais barulho algum e me tiraram a venda. Era um galpão enorme, um dos caras que estava encapuzado pegou pelo meu braço e me levou até um quarto onde estava tudo organizado, tinha uma cama, mesa e um guarda roupas.

— Madame tudo limpinho para a senhora, nosso chefe mandou comprar tudo novo. Vou ter que deixar a senhora sozinha agora, mas depois ele vem aqui te ver. — Ele saí e fecha a porta, me sento na cama, começo a pensar em quem poderia está por trás disso, fico um tempão sozinha quando ouço vozes é me levanto indo em direção a porta.

Olho a hora no meu relógio era exatamente nove e trinta da manhã, ainda era cedo do dia, param de falar e fica tudo silencioso, volto para a cama, me deito um pouco e acabo cochilando. Depois de um tempo acordo com um barulho, quando abro os olhos vejo um dos sequestradores com um copo de suco. Ele coloca na mesa e fica na porta do quarto para sair e me olha.

— Madame não queria acorda-lá, chefia mandou que a gente cuidasse bem da senhora. — Me sento e olho para o homem que está bem a minha frente, um senhor que aparentar ter uns cinquenta anos, barbudo e com um barrigão de cerveja.

— Quem é o seu chefe? — Pergunto e ele me olha.

— Desculpa madame mas não posso falar nada.

— Vocês me sequestraram, é dinheiro que querem? Liguem para meu esposo e me libertem. — Ele sorrir debochadamente.

— Madame a chefia chega daqui a pouco, tome seu suco. — Ele saí e fecha a porta.

Não toco no suco por medo de conter alguma coisa, sou paranoica e tenho medo dessa chefia. como o senhor falou ele pode quere me fazer algum mal, vejo as horas se passar com uma lentidão e meu coração fica apertado, sinto uma sensação ruim, uma dor no peito, um medo de nunca mais ver o Ryan. Sinto medo pelo meu filho, Deus, que horrível você ficar trancafiada em um quarto sem saber o que está se passando, o que vai acontecer. Sensação horrível mais continuo deitada, ouço gritos e a voz é muito familiar. Me sento quando outro homem abre a porta bruscamente e me olha sorrindo, esse é mais novo, sem barba e com o olhar de mal.

— Vamos conversar baixinho ali madame. — Ele fala se aproximando de mim e sorrindo de canto.

— O que você quer? — Pergunto e ele segura forte no meu braço e me faz sentar numa das cadeiras da mesa.

— Aonde ela está? Quero vê-la. — Conheço essa voz mas não tenho certeza, ouço quando se aproximam da porta e olho na direçao.

— Katie! — Ela sorrir — A senhora é a chefia?

— Não! Estou aqui para ver sua cara de derrotada, quero você e esse bastardo longe do meu neto e faço qualquer coisa para tira-los da vida dele. — Sobe um gelo pelo meu corpo.

— Katie! Por Deus, a senhora enlouqueceu? Eu nunca te fiz mal nenhum. — Ela se aproxima e me dá um tapa, me levanto para revidar e o homem me segura pelos braços.

— Levanta a mão pra mim e mando mata-lá junto com esse bastardo. — Ela grita — Coloque ela na cadeira e amarre ela.

— O chefe não nos deu essa ordem senhora, ele pediu que a gente cuidasse da madame aqui.

— Eu sou tão chefe de vocês quanto ele. — Ele quem, fico puxando na mente quem poderia está junto com a avó do Ryan — faça o que estou mandando ou você vai se arrepender. — Ele continua segurando meu braço e me coloca numa outra cadeira, a Katie sai do quarto e quando volta ela entra com outro rapaz e com cordas, o que já estava no quarto coloca meus braços para trás, o que entrou com as cordas se aproxima e sinto quando os dois juntos amarra meus pulsos e meus pés — Agora me deixem a sós com ela e só voltem quando eu chamar. — Eles saem e quando fecham a porta sinto um tapa — Vou te dar uma lição, cada bofetada dessa é pelo meu filho sua vagabunda, maldita. — Ela me bofeteia sem dó — Cada bofetada dessa é pelo meu neto, por você ter se metido na minha família, você que era para esta naquele maldito carro. — Ela fala e depois me dá outra bofetada, chego a sentir o gosto de sangue na boca e continuo calada e ela me bate mais, só choro de dor mais vou aguentar tudo pelo meu filho — Eu te odeio, você tirou a joia mais preciosa de mim, eu te odeio, fale alguma coisa maldita... — Ela grita e me sinto tonta — Você nunca vai ficar com o meu neto, o Carter merece coisa melhor sua desgraçada. — Continuo calada e recebo outro tapa, minha vista fica turva e sinto uma tontura e ouço uma voz bem longe e sinto quando soltam as minhas mãos.

Ryan Carter  ( Finalizado )Where stories live. Discover now