-> Concursounicornio-2° lugar
"Nunca esqueça de sempre sorrir"
A soldada 007, que vai para a segunda Guerra Mundial, sendo obrigada a se ver como soldada, tentando escapar de seu futuro, querendo ser livre, como outras pessoas.Junto com ela mais out...
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Voltamos de volta para o mesmo lugar, como se tentássemos fugir, mas sempre acabar trancafiada em uma sala.
Deitada em minha cama, que seria dentro da sala, junto ao vazio que lá ficava, suspirando através de grades e vidro inquebrável, vendo o tédio me dominar de vez.Não havia mais jeito, eu estava condenada a ficar naquela sela para sempre, estar condenada a um cubículo fechado, sombrio e tedioso, sem dar esperanças a quem quer que entre lá.
[*Ouço o cantar de alguém, que estaria do outro lado da parede, ou seja, a outra sela.]
-A vida nos leva como passageiros, em um trem, que não tem o conceito de parar...-Ouvia aquela linda voz dócil, e calma, que me fazera acalmar e relaxar as costas na parede fria e dura.
Tento fechar os olhos e dormir, mas não consigo,aquela voz podia ser a mais dócil de todas, mas não era como a minha mãe, a única que me fazera dormir com facilidade.
Repouso a cabeça na parede, encarando o teto, suspirando alto, passavam vários guardas, mas nenhum era 006...
A esta altura, ele jádeve estar levando umapunição da Catherine e indo parar em alguma destas salas malditas.
Ouço guardas se aproximarem da sela, cochichando algo para que eu não escutasse...Mas como toda gata sorrateira .
-É verdade sim...O 054 disse que eles iriam ser mortos por experimentos-Um dos soldados diz.
-Sério? Eles vão morrer de uma forma bem dolorosa então!-Confessa o outro soldado ao companheiro-Meu pai já morreu disso aqui, e foi na minha frente...-O agente parece ficar magoado com o que acaba de falar.
Ele abre a porta automática,me revelando da escuridão.
-Anda vamos!-O agente diz friamente, que miserável -E nem tente nada, temos mandato da própria 099 para te matar se caso você reaja!
Eu vou na frente, andando em passos lentos, com uma arma apontada para mim de costas, provavelmente, se eu tentasse algo ou algum movimento, esses paspalhos iriam reagir e atirar, eu iria morrer sem ao menos ver quem me matou.
Passamos por uma sala, e paramos lá, até que saísse um senhor de idade, com fios brancos já saindo de sua cabeleira brilhante, ele me convida para entrar, normalmente, não reajo nenhuma emoção.
Me sento em uma cadeira, com uma luz forte por cima dela, que atingiria os meus olhos, enxergando tudo agora em branco, nas laterais até que conseguiria enxergar algumas pessoas andando...
Pessoas entram e saem daquela sala, curiosas para ver o que irá acontecer comigo, e Bil e Day seria uma dessas pessoas, que estariam ali a força, por mandato da Catherine.
