Cabelos pretos com um toque de mecha roxa, piercings em todo o lugar, roupas preta e um coturno no pé, Seu lápis preto como carvão deslizando sobre seus olhos.
Simplesmente uma gótica e antissocial, em uma sala conturbada e barulhenta.
Todos os dias as mesmas coisas.
- AHHHHHH CALEM A BOCA
A professora falava aos berros dentro de uma turma que só sabia falar e digitar em seus Iphones modernos.
A Gótica cansada desses barulhos conturbados, de uma sala problemática, em sua carteira, fazendo um desenho dia após dia, diferenciado para obter um tipo de profecia de sua alma obscura.
Ela não era uma Gótica comum, talvez ela nem seja humana.
O que ela é?
- AHHHHH JÁ PEDI PARA SE CALAREM, POR FAVOR!
Sem sucesso com seu pedido.
A gótica começou a pronunciar palavras, ninguém nunca a notou ali no canto, nem mesmo a professora.
- anatamalaaiakatuacatanaiajabanda
Ela falou.
Um barulho muito mais auto que qualquer voz surgiu, todos agora se calaram.
-BUUU
Escuridão surgiu, e um ser de outro mundo começou a rodear aquela sala.
- Hahaha - A gótica ria em meio de gargalhadas.
Todos gritaram pedindo ajuda, porém som nenhum saia perante a escuridão, e aos poucos o som daquelas vozes que antes gritaram, conversaram, se dissiparam aos poucos.
- SANGUE, MAIS SAGUE HAHAHA - Ela sentiu pingos de sangue em seus lábios, passando a língua leve mente para sentir o gosto. Úmido e quente.
Quando a escuridão passou, e os raios de luz surgiram naquela sala, e professora já estava banhada de sangue, e apavorada.
A gótica ficou encolhida no canto, encenando toda coitada, seus olhos cheio de lagrima com suas roupas cheias de sangue, porem seu rosto e suas mãos estavam limpas.
Em quanto à professora era presa, dentro de um camburão,todos em sua volta gritava.
- ASSASSINA
Ela berrava
- EU NÃO FIZ NADA
Já na sua cela, sozinha e trancafiada, ela abraçada em seus joelhos chorava em desespero, tremia de medo até adormecer.
E em um pesadelo em sua cela, ela via o rosto da jovem dando risada em quando ela via um por um sendo estripado e tendo suas cabeças arrancadas, aquele sangue todo sendo jorrado por todos os lados.
E quem estava na escola, nunca já mais ouviu um barulho se quer daquela sala, nem mesmo a gótica que não foi mencionada, em lugar algum.
