one.

628 18 106
                                    

Depois de mais de um ano planejando essa fic aqui está o primeiro capitulo, quero agradecer especialmente a helen(@iflarrydie) por ter feito a capa pra mim e ela é com certeza a pessoa que mais espera por essa fic, então helen ela é pra você. Desculpem se houver algum erro e até a próxima.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Verão de 1980.

Nós não podemos escolher a que lugar pertencer, a qual família fazer parte, nós simplesmente nascemos e temos que lidar com tudo a nossa volta, sem ao menos poder dizer se é aquilo que queremos ou não, mas mesmo assim tentamos nos encaixar, porque se fazemos parte daquilo é por algum motivo, porém é difícil quando se percebe que você não faz parte desse mundo, da sua família, do que eles fazem. Minha família nunca foi o exemplo de pessoas boas e que agem de acordo a lei ou respeitam os outros. Os Styles sempre foram conhecidos por roubos, assassinatos, prostituição, pais que agridem filhos, jogos ilegais, comércio e consumo de drogas.

Eu fui criado pelo meu pai ,Des , minha mãe, Anne, nos abandonou e fugiu com outro cara quando eu ainda tinha três anos, ainda é um mistério pra mim como ela se envolveu com o meu pai, pelo o que eu sei ela era uma mulher totalmente fora desse tipo de vida, meu pai deve ter sido muito persuasivo com ela; eu não a culpo por não ter me levado, sei que se ela fizesse isso meu pai teria ido até o inferno atrás de nós e depois a matado, ele nunca teve problema em fazer esse tipo de coisa e até se orgulha disso, ele também nunca foi o melhor pai, quase toda noite ele saia pra beber e quando chegava em casa de madrugada me acordava pra me dar uma surra, todos sabiam que ele fazia isso, meus professores sempre me viam com marcas, mas nunca falaram nada pra não se meterem com o resto de nós, muitos da minha família até aprovavam esse tipo de atitude do meu pai e faziam o mesmo com os filhos. Nós morávamos num bairro mais afastado da cidade, ninguém ia até lá, nem mesmo a polícia que parece já ter esquecido de todos os crimes que eram cometidos por lá e agiam como se não fosse a minha família a pratica-los, então sempre que algo acontecia ou eles arranjavam outro suspeito pra prender ou acabavam com as evidencias do crime, mas mesmo assim meu pai passou cerca de dez anos preso por tráfico de drogas.

Sempre esperaram que eu fosse igual ao meu pai, como se ser como ele fosse algum tipo de mérito, mas eu nunca fui igual a ele e nunca concordei com as coisas que ele ainda faz, totalmente diferente dos meu primos, Zayn e Liam, que o veem como um herói. Eu nunca fui próximo deles, eles sempre me viram como um menino fraco que não aguentava as coisas que eles faziam, então sempre que eles tinham que ir atrás de alguém ou vender drogas e me chamavam e eu dizia que iria ficar na destilaria pra ajudar, eles voltavam depois de fazer o serviço e me batiam por achar que eu merecia aquilo e que era uma desonra pra minha família . 

Depois de um tempo eu vi que precisaria fazer alguma coisa pra que aquilo não continuasse senão eu acabaria morto algum dia, então depois que eu saia da escola comecei a improvisar pesos com barra de ferro, cimento, pedras e peças de motor, fazia barras, flexões abdominais, e comecei a malhar, quando eu já tinha quase quinze anos estava quase do tamanho do meu pai, ele parou de me atacar por um tempo e eu até achei que ele não fosse mais fazer isso, mas na noite do meu aniversário de dezesseis anos isso voltou a acontecer.

Eu tinha acabado de voltar da escola e já que provavelmente não iria fazer nada pra comemorar meu aniversário fui desmontar as peças do carro que tinham trazido naquele dia, eu fiquei um tempo sozinho naquela garagem até que Zayn apareceu, ele se sentou em uma das poltronas velhas e rasgadas que estava por lá e ficou me olhando por um tempo antes de falar.

o melhor de mimWhere stories live. Discover now