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Isis

As meninas apareceram e eu neguei com a cabeça, não iria deixar elas irem comigo.

Isis: Eu vou com os soldados. - falei e a Nina negou.

Nina: Nós também vamos, sem essa agora Isis. - segurou no meu ombro.

Flávia: É sério, Isis. Também estamos preocupadas com a Marina.

Isis: Eu sei que estão, mas é melhor vocês ficarem aqui, seguras. - falei e elas fizeram careta.

No fundo eu sabia que alguma coisa estava errada, e não iria colocar ninguém em perigo.

Nina: Então você deve ficar também. - neguei.

Olhei pros outros soldados que estavam fazendo a segurança da casa.

Isis: Não deixem elas saírem do morro, isso é uma ordem. - falei seria e eles balançaram a cabeça.

Todos já sabiam que eu era mulher do Gael, me titulavam como primeira dama da Rocinha.

- Sim senhora. - falou e eu só balancei a cabeça.

Flávia: Sério isso, Isis? - perguntou e eu olhei pras duas.

Isis: Nunca falei tão sério na minha vida. - afirmei e entrei no carro.

Dei a localização pro JP e ele foi o caminho todo sem falar nada, ele já me conhecia bem o suficiente.

No carro estava eu, ele e mais um soldado, no outro estava mais 4.

O carro parou no hospital e eu saí primeiro, os soldados estavam apenas com armas pequenas.

Entrei com o JP e fui direto pra recepção, a Rayssa estava lá com a mãe e o pai da Mari.

Fiz o meu cadastro e fui até eles, o JP ficou um pouco afastado por conta do pai da Mari.

Rayssa: Isis. - me chamou e me abraçou.

Isis: Onde ela está? - perguntei e a Rayssa respirou fundo.

Rayssa: Está em uma cirurgia, ninguém tá falando nada com nada. - falou entre os soluços.

Cláudia: Ela está muito mal, teve uma parada cardíaca quando estava vindo pra cá. - falou e eu olhei para ela.

Seus olhos azuis estavam vermelhos por conta do choro, estava abatida e nervosa demais.

Isis: Como foi que aconteceu o acidente? - perguntei e o Rodolfo me olhou.

Rodolfo: O carro estava sem freio, o que é inaceitável já que havia saído do concerto. - me olhou e eu continuei a olhar para ele.

Até ele sabia que alguma coisa estava muito errada nessa história, a Mari nunca foi de correr no carro, sempre foi cautelosa em trânsito.

Sentei na cadeira ao lado da Rayssa e ficamos esperando notícias.

▪▪▪

Já haviam se passado quase 5 horas que estávamos aqui esperando, quando o médico finalmente apareceu.

Acusou que a Mari estava tudo bem e estava em repouso absoluto por agora.

Eu finalmente pude respirar aliviada, mas durou pouco.

Senti o meu celular vibrar no bolso, levantei da cadeira e fui pro corredor.

JP: O patrão tá lá fora te esperando no carro. - falou baixo e saiu.

O meu celular vibrou novamente, tirei do meu bolso e vi que era um número desconhecido.

E como se eu pudesse sentir, o meu corpo todo se arrepiou e eu atendi a ligação.

•• Ligação

Isis: Quem é? - perguntei e ouvi uma risada ao fundo.

Eu conhecia muito bem aquela risada.

- Gostou do presentinho, meu amor? - perguntou e eu me senti tonta.

Isis: Sandro...

▪▪▪

+100

Esse é apenas o primeiro vilão da história, então se preparem

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