𝙄𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚: 𝙎𝙞𝙜𝙣𝙤𝙧𝙞𝙣𝙖

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Depois de comprar umas bugigangas para o dia santo da Irmã, os gêmeos, Finn e (S/n) haviam perambulando pelo mercado, olhando as garotas bonitas da cidade com as suas accompagnatrici indo de barraca em barraca, examinando uma renda aqui, fitas e peças ali. Porém, uma delas se destacara das outras, mais linda e graciosa do que qualquer uma que (S/n) já tinha visto na vida. (S/n) nunca se esqueceria aquele dia, o dia em que ela pousara os olhos nela a primeira vez.

- Oh - exclamara ela, contendo um grito sem querer. - Olhe! Ela é tão linda.

- Bem - retrucara seu irmão, sempre prático.- Por que você não vai cumprimentá-la!

- O que vou dizer?

- Bem, você poderia tentar conversar com ela. Sobre o que você comprou, o que ela comprou; não importa. Veja bem, irmãzinha, a maioria das pessoas tem tanto medo das garotas bonitas que qualquer uma consegue reunir coragem para conversar com elas para ter uma vantagem imediata. O quê? Você acha que elas não querem ser notadas, ou que não querem bater papo com um alguém? Claro que querem! E enfim, você não é feia, e é uma Wolfhard. Então vá até lá: Eu distraio a acompanhante. Que, falando nisso, também não é feia.

(S/n) se lembrava de como, a sós com Sadie, ficou plantada no chão, sem palavras, bebendo da beleza de seus olhos claros, de seus cabelos ruivos macios e compridos, de seu nariz arrebitado.

Sadie a encarou.

- O que foi?- ela perguntou.

- Como assim? - (S/n) perguntou, de repente.

- Por que você está aí parada?

- Ah... err... porque queria lhe perguntar uma coisa.

- E o que seria?

- Qual o seu nome?

Ela revirou os olhos. Droga, pensou (S/n), ela já ouviu isso tudo antes.

- Nenhum nome que você alguma vez terá necessidade de usar- respondeu a moça. E se foi. (S/n) ficou paralisada por um instante, depois saiu atrás dela.

-Espere! - disse, alcançando-a, mais ofegante do que se tivesse corrido dois quilômetros.- Eu não estava preparada. Planejava ser realmente charmosa. E delicada! E espirituosa! Não vai me dar uma segunda chance?

Ela olhou para trás sem parar de andar, mas abriu um sorriso mínimo. (S/n) entrara em desespero, mas Finn assistira a tudo e a chamou baixinho:

- Não desista agora! Eu vi a garota sorrir! Ela vai se lembrar de você.

Tomando coragem, (S/n) a seguiu - discretamente, cuidando para que ela não o notasse. Três ou quatro vezes teve de se esconder atrás de uma barraca, ou depois que ela saiu da praça, enfiar-se no vão de uma porta, mas conseguiu segui -la com sucesso até a porta da mansão de sua família, onde um homem que ela reconheceu bloqueou a passagem dela. (S/n) recuou.

Sadie olhou com raiva para o homem.

- Já lhe disse, Aidan, não estou interessada em você. Agora me deixe passar.

(S/n), escondida, respirou fundo. Aidan Gallagher! Claro!

- Mas signorina, eu estou interessado. Muito interessado, na verdade - retrucou Aidan

- Então, junte-se à fila.

Ela tentou passar por ele, mas ele impediu sua passagem.

- Creio que não, amore mio. Decidi que estou cansado de esperar que você abra as pernas por vontade própria.

Então ele a agarrou bruscamente pelo braço, tratando-se para perto de si e envolvendo-a com o outro braço enquanto ela lutava para se libertar.

𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐬𝐚𝐝𝐢𝐞 𝐬𝐢𝐧𝐤 𝐚𝐧𝐝 𝐦𝐚𝐱 𝐦𝐚𝐲𝐟𝐢𝐞𝐥𝐝✦Onde histórias criam vida. Descubra agora