" Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem outras oportuni...
Acordo assustada, tremendo de frio, e não sinto o cobertor sobre mim __Acorda princesa - - Angell grita pulando encima de mim, com o meu cobertor na mão, puxo dela que segura firme e gargalha __Nada disso, hora de acordar - - ela sai de cima de mim __Argh, está frio Ang, e ainda está muito cedo-- indago preguiçosa, se encolhendo __Cedo?? Ja são meio-dia minha querida - - coloca a mãos nos quadris, tentando botar medo em mim, reviro os olhos, realmente dormi mais do que devia, levanto me despreguiçando, vou até o banheiro, faço minha higiene matinais, me olho no espelho, vendo uma olheira abaixo dos meus olhos, jogo uma água no rosto respiro fundo, ajeito um pouco os cabelos, Angell ja tinha saído do meu quarto, respiro aliviada, troco de roupa tirando meu pijama de joaninha, olho pela janela, o tempo estava fechado, nublado mais nada de chuva, não gosto muito do inverno, me impede de fazer muitas coisa, provavelmente terei que ficar em casa o dia todo, e só espero que a megera da minha madrasta não tenha contado a mentira para o meu pai, respiro fundo, olho as horas no meu celular, realmente a pirralha não tinha mentido ja se passava do meio-dia. Desço as escada, vendo meu pai abraçado com a perua na sala, tão falsos, reviro os olhos ignorando, vou direto para cozinha, vejo Marta de costas na pia. __Bom Dia Marta - - abraço por tras, depositando um beijo em seus cabelos ja quases brancos __Boa tarde ja Átara - - ela sorri, dou de ombros, me sirvo um café preto __Não vai almoçar?? __Não, só o café ja está bom - - falo,sentindo o cheiro delicioso do café, bebo saboreando cada gota __Átara - - ouço meu pai chamar com certo amargo em sua voz, o que me dá calafrios na espinha, droga a desgraçada não espero nem eu acorda direito. __Senhor?? - - respondo com medo, sigo ele até o escritório, passo pela megera que me olha maliciosa esboçando um sorriso falso, Angell me olha do sofá e sorri pra mim, como se dissesse que tudo vai dar certo, solto um suspiro abafado, espero ele se ajeitar em sua mesa, ele entrelaça as mãos, vejo seu rosto cada dia cansado pelo trabalho, mais não perde o charme de um bom médico da cidade. __Tem algum plano, para Sábado que vem?? - - ele pergunta direto, ergo uma sonbracelha __Não senhor--respondo __Ótimo, preciso de você em um evento, talvez você possa causa uma boa impressão em alguns médicos que estarão presentes - - ele diz, e ja começa folhear sua agenda, indicando que a conversa ja tinha acabado, pelo jeito não foi o que eu pensei, tenho algum tempo então, até a megera abrir a boca, saio dali sem dizer nada, fecho a porta,e ouço ele solta um suspiro cansado, fazia muito tempo que não ia a um evento chique, mas se meu pai me chamou, e por que tem algum motivo, para meu pai é sempre, negócios, trabalho e dinheiro , o que antes era família, diversão, hoje não tem um pingo de esperança para isso. Subo para o meu quarto, abro meu guarda roupas, teria que fazer compras de roupas, meu pai não deu muito detalhes do evento, o que vestir, que evento era, então teria que ir as cegas, espero não passar vergonha, deito na cama, ja pensando no que usar Sábado que vem, ouço meu celular vibrar, vejo, e meu coração meio que acelera um pouco.
