É nossa hora de Amar

Chocolates, exame e o desastre (Parte 3)

Narra Matilde
- Vocês não deram pra eles? - Yenny
- Sim. - eu e minha irmã (falamos tristes)
- Se lhe causasse uma dor de estômago com os chocolates, estaria repetindo o mesmo erro do remédio.
- E você não fez porque fez o chocolate junto com ela, não é mesmo? - Yenny (pergunta para a minha irmã)
- Sim. - Maria - Fizemos juntas, mas decorámos de diferentes maneiras, portanto melhor não arriscar, se não faço com que o Zabdiel tenha a mesma dor e eu não quero que isso aconteça.
- Ok. - Yenny (ela fala e olha pra mim) - Como você está do estômago Matilde?
- Já estou bem. - digo sorrindo - Mais nenhum vestígio de dor.
- Isso é bom. - Yenny - Mas é uma pena que vocês tenham de desistir dos chocolates.
- Realmente é uma pena. - eu e minha irmã
- Me pergunto se se existe outros métodos. - Yenny
- Outros métodos? - eu e minha irmã perguntamos pensativas

(...)

Eu e a minha irmã tivemos a ideia de criar um amuleto de boa sorte para o Christopher e o Zabdiel e dia 25, que é hoje, o entregaríamos. Neste momento nos encontramos junto da entrada, onde os gémeos estavam para ir embora para fazer o exame de entrada para a Universidade de Tóquio, mas não antes de eu a minha irmã colocarmos os amuletos nas suas malas escolares.
- O que é isso? - Christopher e Zabdiel
- Um atractivo de boa sorte. - eu e minha irmã - Fizemos enquanto rezávamos para vocês passarem no exame.
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O que estava escrito no meu amuleto: Boa sorte Christopher. Vai correr tudo bem.
O que estava escrito no amuleto da minha irmã: Boa sorte Zabdiel. Vai tudo correr bem.
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- Isso é muito bonito meninas! - Yenny
- Vocês não aprenderam com os chocolates naquele dia? - Joel
- Joel! - Yenny (diz irritada)
- Não é verdade que a Matilde teve dores de estômago após o comer o chocolate? - Joel - Ainda não entendo como a Maria também não se sentiu mal.
- Dessa vez vai ficar tudo bem. - eu e minha irmã - Temos certeza que estes amuletos estão abençoados por Deus. Boa sorte Christopher/Zabdiel!
- Muito obrigado meninas. - Leonardo (fala sorrindo para a gente) - Vamos, digam algo.
- Tá, tá. - Christopher e Zabdiel - Muito obrigado. (agradecem sem interesse)
- Ei, sejam mais educados! - Leonardo
- Está tudo bem. - eu e minha irmã
- Vocês ainda têm tempo? - Yenny - Chegarão atrasados se perderem tempo aqui.
- Ainda há imenso tempo. - Christopher e Zabdiel
- Não fuja! - Leonardo
- Como se fôssemos fazer isso agora! - Christopher e Zabdiel
- Deveria ir com você? - pergunto pra mim mesma, mas parece que falei em voz alta e vejo que os gémeos, mais o Joel ficaram chocados com o que disse, mas eu não logo e logo falo isso sorrindo - Eu tenho uma ideia! Eu confirmarei que o Christopher entrará na sala de exames com os meus próprios olhos!
- O quê?! - Christopher (ele fala em choque)
- Boa ideia. - Leonardo
- A Maria também pode ir junto e confirma se o Zabdiel entra na sala de exame, não é?
- Sim! - Maria (ela concorda com a senhora Yenny e o Zabdiel também fica igual ao irmão, fica em choque)
- Conto com vocês. - Leonardo
- Pode deixar com a gente! - eu e minha irmã

(...)

Dentro do trem...
- Próxima parada, Yotsuya. - Autofalante
- Vocês estão nervosos? - pergunto curiosa
- Não. - Christopher e Zabdiel
- Isso é incrível. - eu e minha irmã - A gente não parava de ir ao banheiro nos exames de entrada para o secundário. (eu e minha irmã falamos e de repente começa a me dizer o estômago de novo)
- Você está bem mana? - Maria (ela pergunta sussurrando pra mim, para que nenhum dos gémeos oiça)
- Meu estômago está doendo de novo. - respondo sussurrando
- Você comeu algo estranho de novo? - Maria
- Não.
- Isso é meio estranho. - Maria

(...)

Já passou um tempo e minha dor de estômago passou de novo e agora o trem está lotado de gente.
- Ei, nós sairemos na próxima parada, né? - Maria (pergunta olhando para os gémeos)
- Sim. - Christopher (ele pergunta e olha para algo que não tenho ideia do que é, me fazendo estranhar)
- Algo errado? - pergunto preocupada
- A minha mochila está presa. - Christopher
- Hã? - digo e olho para a porta, onde graças ao meu amuleto de boa sorte, a mochila dele está presa - Não pode ser! Mas na próxima parada, as portas se abrirão...
- ...do outro lado! - Christopher (ele fala completando o que eu ia dizer)
- Espera, eu vou tentar tirar agora. - digo me baixando um pouco, tentando desprender o amuleto preso na porta
- Chegaremos a Ochanomizu  dentro de instantes. - Autofalante
- Eu não tô conseguindo desatar isso! - digo aflita e o trem pára, começando a abrir as portas
- Por favor, saiam pela direita. - Autofalante
- Hã? Vá primeiro Christopher!
- Não posso ir de mãos vazias! - Christopher (fala e começa puxando a mochila pra ver se se desprendia e eu ajudo, mas não estava dando resultado, até que sinto umas mãos segurar minha cintura)
- Mana? - pergunto surpreendida
- Venho ajudar. - Maria (fala sorrindo e começa puxando junto connosco e a mochila finalmente se solta)
- Soltou! - eu digo alegre
- As portas estão se fechando. - Autofalante - Por favor, tenham cuidado.
- Espere! Nós estamos saindo! - eu e minha irmã falamos saindo rapidamente e eu puxando o Christopher
Já nós fora do trem estávamos respirando fundo.
- Isso passou por perto! - eu e minha irmã dizemos sorrindo - Foi bom a gente ter vindo.
- Isso não teria acontecido se você não tivesse me dado esse amuleto! - Christopher (diz com raiva)

(...)

Nós já estávamos a meio do caminhos, quando os gémeos, que antes caminhavam juntamente connosco, param e olham para a gente e eu e a minha irmã fazemos o mesmo.
- Já é o suficiente. - Christopher e Zabdiel - Vão para casa.
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    Recordações dos gémeos:
Fortunas do Christopher e Zabdiel: Você terá problemas com garotas. Romance.
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Eles falam isso, mas a gente recusa fazer o que eles dizem. Nós temos de ir até ao fim com isso.
- Façam o que quiserem. - Christopher e Zabdiel (falam começando a andar e nós fazemos o mesmo)
- Ai... - me queixo baixinho novamente com as dores de estômago
- Você está de novo com as dores de estômago? - Maria (pergunta sussurrando)
- Sim.. - digo com demasiada dor
- É melhor a gente ir no médico. - Maria (ela fala preocupada)
- Não. Nós temos que ver eles passar pelo portão da Universidade de Tóquio. - digo decidida a acabar esse caminho, mesmo estando cheia de dores
- Certo. - Maria (ela fala compreendendo a situação é começa a me ajudar a andar)

(...)

Finalmente conseguimos chegar junto da Universidade de Tóquio.. Agora estou aliviada.
- Estão felizes agora? - Christopher e Zabdiel - Até mais. (eles dizem entrando)
- Boa sorte! - eu e minha irmã dizemos isso, começando a andar
Narra Maria
Eu e a minha irmã começamos a andar de volta, mas algo se passa com a Matilde e ela acaba por começar caindo para trás, sem forças e eu a apanho e a coloco no chão
- As dores são assim tão fortes? - pergunto realmente preocupada, pois ela está muito pálida
- E..Eu... - Matilde (é a única coisa que ela fala antes de desmaiar)
- Mana? Mana! - eu a chamo, mas ela não responde
- Quer ajuda? - uma rapariga pergunta se aproximando de mim
- Aonde fica o hospital dessa área? - pergunta olhando pra ela
- O hospital da Universidade fica logo ali. - fala apontando pra lá
- Obrigada. - agradeço e pego na minha irmã ao colo, começando a caminhar o mais rápido que posso para o hospital - Por favor.. Aguenta maninha.

(...)

- É a apendicite. - Médico - Ela provavelmente está sentindo os sintomas há um bom tempo. Eu tenho certeza que ela estava sentindo dor até agora.
- Estava.. - digo olhando para a minha irmã e o médico simplesmente sai de lá, dando entrada a duas pessoas que eu menos queria ver agora - O que vocês estão fazendo aqui?!
- Estamos aqui para ver como ela está. - Christopher
- Como é que souberam? - pergunto confusa, pois eles entraram pelo portão da Universidade de Tóquio e não viram o que aconteceu
- Nós vimos você carregando a Matilde desmaiada para aqui. - Zabdiel
- Mm.. - é a única coisa que eu falo, começando a olhar novamente para a Matilde, que permanecia muito pálida