Prólogo

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    O veículo estacionou no mesmo local onde os três assassinatos haviam sido consumados. Era provavelmente o local mais inóspito não só de toda a cidade, mas de toda a região do Vale de Barrymore. Um local perfeito para a desova de cadáveres.

     A casa de madeira, de dois andares e que caía aos pedaços estava à uma certa distância do veículo.

   O terreno era extremamente estéril. Uma grande árvore sem folhas, nas proximidades da paupérrima moradia, era o único sinal de fertilidade naquela terra. A precária residência e a estrada de chão era os únicos vestígios de urbanismo no terreno.

   O porta-malas do veículo foi aberto e de lá, o motorista e o passageiro do carro pegaram o corpo envolto em um saco negro de dormir. O passageiro segurou o corpo pela cabeça e o motorista segurava os pés do cadáver. Caminharam até um vale seco e ali lançaram o corpo. O motorista derramou combustível no corpo e o passageiro lançou o isqueiro. O corpo incendiava-se aos poucos, consumido pelas chamas vingativas. As chamas consumiam e derretiam cada vez mais o cadáver, eliminando a sua existência por completo.

    Os homicidas haviam realizado seu plano perfeito com sucesso. A revanche estava completa. Ambos os assassinos entraram no veículo e foram embora, enquanto o corpo ardia em chamas.

    Aquele local mortífero era infestado de roedores famintos...

                                

                       

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