Ideias que eu não pretendo deixar morrer.

Meu Pai Canibal

No começo eu era adolescente, minha mãe tinha morrido e meu pai me criava. Não eramos muito próximos, mas dependíamos um do outro. Meu pai era legal na maioria do tempo, só que ele comia gente. Não como um garanhão, mais como um psicopata canibal mesmo. Ele não me fazia mal, então esse mal habito dele não me incomodava tanto...

O tempo passou e ele fez isso a minha infância e adolescência inteiras. Ele não me fazia mal mas sempre tínhamos que nos mudar por que as pessoas estavam desaparecendo... Ah não, ele nunca me influenciou a fazer o mesmo, eu nem gostava de saber que ele fazia isso. Isso me fazia odiá-lo, mas sabe, ele era meu pai, eu simplesmente o amava. 

 Ele comeu a esposa dele; eu me dava bem com ela e eu vi ele fazer isso...
Eu tava quase adulto quando resolvi sair de casa. Deixei comida encima da mesa e perguntei pro meu pai se ele ia ficar bem. Ele disse: "Tá tudo bem sim meu filho. Segue teu caminho em paz.".

O tempo passou e eu estava em uma cidade distante seguindo meu trabalho e minha vida. Há muito tempo sem falar com meu pai. As pessoas começaram a desaparecer. 

 Tinha um cara na cidade que eu não conhecia. Mas quando eu olhava pra ele, eu o odiava. Eu ajudei a policia a achar o cara. Ele era um canibal, acharam restos de vitimas na casa dele. O cara escondia os restos num buraco no porão. rs. Levaram o homem velho e careca pra prisão. "Bom trabalho Isaque." Os policias disseram. Uma amiga minha passava ali perto de caminhão. Me viu e parou o caminhão sorrindo. No banco de passageiro estava uma outra mulher loira e meu velho pegando uma carona. "Pai, ce ta com fome?" - "Não, já almocei.". Ela entrou no caminhão e seguiu viagem após me dar um abraço. E eu segui meu caminho. E o caminhão se foi rumo ao por do sol...