Capítulo 4.

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Passaram uns dias desde que fui preso pela nona vez, eu não estava saindo muito, tinha preguiça.

— Oi, Louis! — Niall, um cara que tentava ser meu amigo, apareceu e sentou ao meu lado no refeitório.

— Oi, e tchau! — Falei e levantei saindo de perto dele.

— Qual sua próxima aula? — Ele perguntou vindo atrás de mim.

— Deveria ser história, mas eu tô caindo fora. — Falei indo para trás da escola.

Eu estava com minha mochila, já que ao invés de o professor vir, os alunos que mudam de sala.

Joguei a mochila para o outro lado e fiz impulso para subir. — Você vem? — Perguntei para Niall.

— Não, eu acho que não. — Ele disse inseguro.

— Só não me entrega. — Mandei, ele assentiu e saiu para longe, eu pulei para o outro lado do muro.

Peguei minha mochila e caminhei pelas ruas, entrei em uma lojinha e peguei um maço de cigarro e um chiclete.

Olhei nos meus bolsos e vi que só tinha dinheiro para pagar o chiclete. — Eu bem que tento. — Encolhi os ombros.

Coloquei o maço no bolso e caminhei até o caixa para pagar o chiclete. Paguei e quando estava saindo do estabelecimento, bati com quem eu menos queria no momento, Harry Styles.

— Olá, pequeno Louis. — Ele sorriu, vi em seus olhos que ele sabia que eu estava fazendo coisa errada, ou eu só estava ficando paranóico.

— Olá. — Sorri e saí praticamente correndo.

Das várias vezes que os policiais me pegaram, nenhuma foi algo sério, eu só estava em festas com coisas erradas. Se Harry me pegasse roubando, eu estaria em maus lençóis.

Me encostei na parede atrás da lojinha e acendi um cigarro, traguei sentindo a nicotina entrando em pulmões. Suspirei, era maravilhoso.

— Não devia fazer isso. — Eu tossi abrindo os olhos e vendo Harry me encarar.

— Só estou fumando, cigarro é permitido. — Sorri cínico.

— Não quando é roubado. — Ele disse e eu engoli em seco.

— Não roubei nada, eu...

— Louis, não negue, eu vi enquanto estava do lado de fora. — Ele disse, eu suspirei.

— Pode não contar para meu padrasto? Dessa vez ele me mata. — Resmunguei vendo Harry tirar as algemas do bolso.

— Você parece que gosta de se meter em encrenca. — Resmungou me virando de costas para si e me algemando.

— Você sabe, eu não amo o drama, ele que me ama. — Falei citando minha cantora preferida. Harry apenas me levou até a viatura.

Fiquei sentado no banco de trás, como sempre, enquanto Harry dirigia até a delegacia. Bem, era o que eu pensava, meu pensamento mudou quando ele passou direto por ela.

— Harry, acho que você...

— Calado, Tomlinson. — Ele ralhou comigo.

Eu arregalei os olhos e me encolhi.

Harry continuou dirigindo, e então nós paramos em frente sua casa, do lado da minha. Graças aos deuses.

— Se só ia me trazer para casa, por que as algemas e tudo? — Resmunguei.

— Saia do carro e venha comigo. — Ele disse saindo e abrindo a porta para mim.

— Me solta. — Pedi.

— Saia do carro e venha comigo. — Mandou, eu suspirei e obedeci.

Entramos em sua casa, e só então quando estávamos na sala, ele me soltou. Curioso como eu era, comecei a caminhar pelo cômodo olhando tudo.

— Comece a falar. — Mandou.

Eu me virei e o vi de braços cruzados me encarando.

— O que quer saber? — Perguntei indo me sentar no braço do sofá e sorrindo malicioso para ele.

— Por que você faz tanta burrada? — Perguntou, meu sorriso sumiu.

**

Espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.

Sorria, isso é amor! [L.S]Where stories live. Discover now