Capitulo 2

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Raul

Assim que chego em casa subo pela árvore que tem abaixo da minha janela e entro com cuidado para não acordar os meus pais , me jogo na cama e antes de pegar no sono fico com um sorriso bobo pensando nos momentos maravilhosos que passei com Abigail, eu não sei como aquela baixinha entrou na minha mente e me fez me apaixonar por ela assim de uma forma tão absurda. Quando o dia já estava quase amanhecendo foi quando eu consegui dormir.

— Ou príncipe do Alasca é hora de você se levantar, vamos, vamos.— Escuto a voz insuportável da minha irmã enquanto batia alguma coisa.

— Para com isso Mikaelly, que saco

— Já são oito horas Raul, o papai pediu para vim te chamar porque ele quer falar algo com você antes de ir pro trabalho.

— Manda ele deixar o recado com você, eu estou com muito sono, dormi muito tarde ontem a noite.— Falo me virando para o outro lado da cama e me cubro com o edredom

— Eu não acredito que você foi denovo vê aquela garota? O papai já disse que ela é uma traidora igual o pai e você continuar aí caidinho por ela

— Escuta Mikaelly, eu não me intrometo em seus casinhos de uma noite, então por favor pare de ofender a Abigail assim, ela é totalmente da imagem que o meu pai tem dela, agora por favor sai do meu quarto eu desço logo em seguida.— Falo com raiva e me levanto da cama e vou para o banheiro, e assim que estava fechando a porta escuto minha irmã falar antes de sair

— Me desculpa R, eu não queria te chatear logo cedo .

— Tudo bem Mika, mais não fale da minha namorada denovo desse jeito estamos entendidos?

— Sim estamos.

Mikaelly é minha irmã só meio, ela tem dezoito anos de idade é bem cariosa e eu faço de tudo para protegê-la. Termino de fazer minha higiene Matinal, troquei de roupas e desci as escadas para k andar de baixo onde encontro minha família toda reunida, que era, eu, o meu pai Federico, a minha mãe Izabel e meus irmãos Mikaelly e Raphael de quinze anos.

— Bom dia família

— Bom dia Raul.— Responde todos, menos a folgada da minha irmã, começo a mim servir e começamos a comer enquanto conversamos.

— Então pai, o que o senhor queria falar comigo?

— Não é nada tão importante não, na verdade eu quero te contar uma coisa boa tanto para mim quanto para todos.

— O que é? — Pergunto curioso

— Eu recebi uma Proposta de emprego em são Paulo resolvi aceitar,

— Não pai sem chances.— eu falo um pouco alterado por causa do desespero

— Se acalma Raul, tá ficando doido, pra que esse escândalo todo? Eu já aceitei é uma oportunidade única

— O senhor tinha me perguntado primeiro, não depois, eu não vou embora e deixar a Abigail para trás não vou mesmo.— Falo desesperado só de imaginar isso acontecendo.

— Raul, volte aqui.— escuto. Voz da minha mãe me chamando mais eu não dou a mínima para ela, apenas saiu de casa e começo a andar sem rumo, eu precisava descarregar essa frustração em alguma coisa antes que eu faça algo pior. Estava sentando no banco do parque até que sinto uma mão no meu ombro e por reflexo eh acabo segurando a mão da pessoa.

— Ei Raul, você vai quebrar o meu braço.— grita Kassandra choramingando e eu solto o braço dela

— Culpa sua, a forma que você chegou foi muito errada, eu poderia ter te machucado mais, o que você quer?— falo e nem dou conta que estava falando com raiva com ela

— Eh estava só passando, te vi aqui e vim vê você, está tudo bem? Me desculpa pela forma que te abordei realmente a culpa foi minha

— Está tudo bem sim, tudo bem Kassandra.— falo passando minhas mãos pelos cabelos

— Você tem certeza que está tudo bem? Você está com uma cara péssima

— Estou sim, eu só preciso ficar sozinho, então com licença.— Saiu de perto dela e pego minha moto e dirijo até a casa de Abigail, só ela poderia me acalmar nesse momento. O caminho até lá eu fui pensando em tudo que papai me disse, e realmente eu não posso deixar ela, principalmente agora que estamos no nosso melhor momento. Chegando lá, estaciono o carro próximo a sua casa pego meu celular e mando uma mensagem para ela.

— Oi amor

— Oi meu bem!

— Você está em casa?

— Estou sim, porque? Aconteceu alguma coisa?— ela envia um emoji com a carinha preocupada

— Está sim, eu só queria te vê mesmo, será se eu posso entrar? Estou aqui ao lado da sua casa , eu queria muito te vê

— Os meus pais estão aqui e não gosta que agente fique juntos, vou deixar a janela aberta para você entrar, mais não faça barulho

— Tá bom pode deixar que eu não vou fazer.

Guardo o celular no bolso e desço da moto, vou andando até o pé de árvore que tem ao lado e subo e aos poucos vou escalando e enfim chego ao tipo, passo para dentro do quarto de Abigail e vejo ela vindo do lado de fora e fecha a porta, vou até ela e lhi abraço quando ela fechou a porta do quarto com chave.

— Oxente amor, você realmente está bem?

— Sim, só me deixa assim por alguns segundos por favor.

— tudo bem.— Ela fala e logo em seguida eu sinto um carinho em minhas costas, e quando eu estava mais calmo e relaxado solto ela do abraço e andamos para a cama onde nós deitamos e ficamos nos encarando.

— Eu te amo Abigail

— Eu também te amo Raul, mais porque será que eh estou sentindo que vai acontecer algo com agente? — Ela pergunta com a feição preocupada

— Não pense nisso, valos só dormir agarradinhos.— falo puxando ela para se deixar de conchinha comigo.

— Tudo bem, boa noite meu bem

— Boa noite meu anos.

Meu Amor Do Passado (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora