Click 🔺Igor Liziero🔻

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Liziero

Ganhei três partidas do Luan no FIFA e ele desistiu de perder.

Bia estava brincando com Isabela no sofá. A menor trouxe os seus brinquedos e as duas riam de alguma coisa.

Meus pais avisaram que estavam indo deitar e pediu para que eu colocasse a Isa de volta na cama mais tarde. Luan foi para a cozinha e Isadora foi atrás. Os dois ficam nessa palhaçada de se pegar escondido desde que me entendo por gente.

— Lizi — Thais me chama quando sento no sofá — E a sua lesão? Está melhor?

— Está sim, daqui uns dias já estarei 100%. — falei e voltei a encarar as duas do meu lado.

Isabela nunca se abriria com ninguém. Extremamente tímida. Ela só conversava com a minha mãe e algumas vezes comigo. A Bia conseguia arrancar gargalhadas da pequena e eu estou fudidamente fudido.

Essa mulher não tem defeitos.

Isa queria dormir, mas só aceitou fazer isso no colo da maior. Ela deitou no seu colo e Bia começou a fazer cafuné até ela fechar os olhos.

— Você é incrível! — eu falei e lhe dei um selinho.

(...)

— Todos vão jogar sim! — Isadora falou e eu revirei os olhos.

— Nós podemos ir embora tá? Quando você chamar eu vou. — aviso Bia que confirma com a cabeça.

— Joga lá, eu vou ao banheiro. — falou e se levantou.

Pessoal sentou em uma rodinha. E começaram a discutir sobre o jogo. Tinha uma garrafa de vodka na mesinha do centro e sentamos em volta. Bia voltou e o pessoal insistiu que ela jogasse. Ela cedeu e sentou do meu lado.

— Eu começo! — Isadora falou — Eu nunca corri atrás de ex! — falou e Thaís revirou os olhos bebendo.

— Eu nunca beijei alguma da rodinha! — Luan falou e todos beberam.

— Isso é horrível! — Bia sussurrou para mim e eu ri beijando sua bochecha.

— Okay, minha vez! — Thais falou — Eu nunca transei com alguém da rodinha — riu e eu neguei com a cabeça.

Luan e Isadora beberam juntos. Thaís virou o dela e eu peguei o meu observado pela Bia. Ela negou com a cabeça e Thaís soltou uma risada fraca.

— Sua vez, Lizi! — Thais falou

— Não sirvo pra esse jogo não! Não sou criativo! — falo.

— Se eu beber mais, não me responsabilizo pelos meus atos. — Isadora falou e o Luan riu.

— Alguém me passa a garrafa! — Luan falou e os dois levantaram saindo da sala.

— Podemos ir embora? — Bia pede baixo ao meu lado.

— Lizi, você me dá uma carona? Moro perto da sua casa mesmo. — Thais pede e Bia bufa ao meu lado.

Concordei e levantamos juntos. Peguei as chaves do carro e descemos juntos até a garagem. Passei o braço no pescoço da Bia e Thaís voltou em casa porque havia esquecido o celular.

Encaro o par de olhos castanhos na minha frente e ela desvia o olhar para a rua.

— Você está bem? — pergunto já sabendo a resposta.

Ela afirma com a cabeça sem me olhar e eu nego com a minha. Puxo o seu queixo e ela me encara.

— Todo lugar que nós passarmos terá uma ex sua? — pergunta e eu dou uma risada fraca.

Ela revira os olhos e quando eu vou beija-la Thais avisa que voltou.

(...)

Bia

— Eu lembro da Verônica toda vez que passo aqui. — Thais comentava com a voz irritante no carro.

Ela não parava de tagarelar o percurso inteiro. Por todos os bares que passávamos ela tinha uma história nova para contar.

— Onde você mora, Beatriz? — ela perguntou.

— Moro antes da casa de vocês! — falei ainda encarando a rua pela janela.

— Então você pode deixar ela em casa primeiro, Lizi! — falou e eu revirei os olhos.

Chata pra caralho!

— Não, ela vai dormir lá em casa! — Liziero falou e eu sorri.

(...)

Liziero abriu a porta da sala e nós entramos. Já eram 02h da madrugada e a nossa sorte é que não tem treino amanhã de manhã. Ele trancou a porta e eu me joguei no sofá.

Tirei minha sandália e peguei meu celular para colocar despertador para amanhã.

— Por que você está me encarando? — falo olhando-o por cima do celular.

— Não posso te admirar agora? — perguntou e eu ri.

Ele vem até o sofá e fica acima do meu corpo juntando nossos lábios. Ele desce os beijos até o meu pescoço e eu fecho os olhos sentindo um calor percorrer todo o meu corpo.

Liziero volta a me encarar sorrindo maliciosamente e eu o beijo novamente. Ele aperta a minha cintura e para com as mãos na minha coxa. Puxo sua camisa e a tiro. Ele sorri e volta a me beijar apertando a minha bunda.

— Vamos para o quarto! — ele sussura no meu ouvido e me pega no colo.

não estou preparada para soltar o próximo capítulo