Garota Imprudente

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Elizabeth rolou as orbes azuis ao olhar mais uma vez para o teto branco do grande quarto, soltando um suspiro enfadada a albina brinca com o detalhe de seu sutiã pensando no que poderia fazer naquela tarde, Meliodas estava na parte de fora do quarto e ele não parecia disposto a sair e fazer todos os desejos dela já que ambos precisavam manter a aparência até que fosse ir embora com todos os cidadãos silenciados.

— Meliodas. —  Chamou ouvindo um resmungo.—  Vamos sair?

—  Ellie sabe que não posso sair. — O arrastar de uma cadeira é ouvido.

— Mas aqui está tão chato~. — Cantarola virando-se de barriga para baixo, abraçando o travesseiro fofo.

— Saia então. — Meliodas aparece na porta se encostando no portal.— Não está proibida de sair sozinha. — Seu olhar desvia para o bumbum arrebitado da albina em sua direção.— Ou talvez você possua algo mais interessante em mente.

— Tipo o que? — Balança os pés delicados.

— Eu não sei, mas posso ter certeza que ficar aí de bunda para cima me seduzindo deve ter algo a ver.—  Meliodas caminha até a cama, dando um tapa estalado nas nádegas.

Oush! —  A albina geme de dor, virando para ele.—  Porque fez isso? —  Olha curiosa para ele.

— Porque não mais? — Arqueia uma sombracelha. —  Está aí fazendo essa exibição para mim.

— Não estou fazendo exibição alguma.—  Diz baixinho ao sentir as mãos do menor deslizar pela sua epiderme.

— Aham — Concorda com um sorrisinho que ela não ver.—  Me  diga, isso era para me seduzir?

— Lhe seduzir? —   Elizabeth senta abruptamente, olhando para ele.

—  Ora está aqui deitada na cama em posição instigante dessas e com esse conjunto vermelho minúsculo e sedutor? — Sussurra rouco rente ao ouvido dela vendo a mesma se arrepiar.

— N-Não estou tentando seduzir ninguém! —  Esbraveja com as bochechas vermelhas. —  Não sei de onde tira suas suposição bobas, mas não é nada disso! — Levanta do colchão indo a mala no chão.

-— bem, bem, bem...  —  Meliodas joga seu peso para trás, caindo na cama de braços cruzados atrás da cabeça. — Não era o que parecia, para mim isso tudo era um chamado para que eu fazer com que gema ao ponto de acordar esse prédio. É isso que quer não Ellie? — O nome da albina soa como música na voz do loiro.

— Não! — Fechou os olhos sentindo seu ventre se contrair em espera.— Deixe de pensamentos bobos e deixe disso. — Xom passos duros anda até o banheiro do local se trancando no mesmo.

— Não pode negar sua líbido para sempre Elizabeth! — Meliodas grita antes de gargalhar sabendo que está certo sobre ela.

Respirando ofegante Elizabeth permite-se escorregar pela madeira sentando no chão. 

— Não posso está me apaixonando por ele, não posso!Não devo! — Segurou a cabeça entre as mãos tentando colocar isso em mente.— Isso está fora de cogitação!

"Não pode desejar algo assim bobinha." —  Uma vozinha alegre e zombateira diz em sua cabeça. É algo inevitável já está apaixonada por ele, e o que o coração quer nem mesmo a cabeça tira." —  Ouve risos depois disso.

Com as orbes azuis arregalados em espanto, se levanta indo até a pia: — Estou ficando louca, estou ficando louca! Jogou água fria no rosto. —  Não posso está tendo sentimentos por esse idiota, metido, lindo, compreensivo e com um sorriso irritante encantador. — Suspira apaixonada.

Seu grito revebera pelo ambiente azulejado quando puxa os fios prata.

— Okay, já chega Elizabeth. — Diz a si mesma fazendo um coque em seu cabelo. —  Você precisa de algo forte e uma boa noite de sexo. Se bem que o último eu não posso fazer. — Pondera.— Certo, só algo forte mesmo.

Duas batidas na porta lhe assustam: —  Elizabeth está tudo bem? Tá falando sozinha ai. — Meliodas pergunta.

— Está tudo ótimo! — Responde.

 — Okay, mas parecia que não estava. — Meliodas diz desconfiado se afastando dali.— Qualquer coisa me chame.

— Está bem

「 • • •❀• • • 」


— Meliodas, eu estou saindo. — Elizabeth vem do quarto passando o batom.

— Certo. — O loiro concorda.

— Posso pegar seu cartão? — Pega a carteira na mesa entre os sofás.

— Pode.— Digita algo no computador. 

— Meliodas está me ouvindo? — Elizabeth para ao lado dele.

— Sim.

— Então não tem problema eu gastar uma quantidade exorbitante de dinheiro? — Pergunta novamente.

— Elizabeth gastei mais dinheiro com as compras de suas roupas. — Acena com a destra.— Não vai conseguir gastar uma quantidade semelhante a ele.

— Certo. — Deu de ombros indo para a porta.— Meliodas?

— Sim?

O olhar da albina vai em direção a chave do carro ao lado da carteira.— Posso pegar seu carro?

— Pode.

 — Sério?! —  Olha para o mesmo estupefata.

— Pega isso logo, tá me atrapalhando.

— Oh, obrigada! — Elizabeth dá pequenos pulinhos pegando a chave.

— Não demoro. — Deixa um beijo em sua bochecha.

— Eliza....beth? — Olha para a sala vendo que está vazia. — Que mulher! — Sorri pequeno com a mão sobre o local.

Cantarolando a Demon caminha até o elevador, seus saltos altos fazendo contato com o chão e sendo o único som do local, as chaves do carro de Meliodas gira em seu dedo e bolsa a tira colo brilhando pelo cetim preto.

— Wow, nunca lhe vi aqui.—  Uma voz masculina diz atrás de si.

— Oh, olá. —  A mais jovem se vira encontrando um par de olhos vermelhos. — Sou Elizabeth e você é?

 — Bellion. — O mesmo sorri encantador. — Para onde uma mulher como você vai assim?

— Por aí.—  Repuxa os lábios carmim vendo as portas de metal abrirem.—  A noite é uma criança.

— Tem razão baby.Bellion entra após ela apertando o andar do hall. — Para onde vai exatamente? 

— Para  onde o vento me levar. — Coloca uma madeixa atrás da orelha.

— Então deixe-me levá-la para um lugar que vai gostar. — Bellion segura o rosto da menor em suas mãos.

— Para onde vamos? O tinido do elevador toca.

— Gosta de carros? —  Pergunta andando pelo  hall com ela ao seu encalço. 

— Não sou muito fã, mas tenho algum apreço. —  O vento frio balança seus fios ao sair. — Por quê?

— Gosta de correr? —  Um sorriso divertido passa pelos lábios do maior. 

— Claro! — Elizabeth sorri estusiamada em fazer algo fora do habitual. — Só indique o caminho.

— Me siga Lady. — Bellion entra em seu carro.

Animada Elizabeth anda até o carro do loiro destravando o mesmo e entrando. O couro resvala em suas pernas desnudas já que o vestido vinho curto que usa cobre só metade delas,seus dedos abrem e fecham no volante e a adrenalina percorre todo seu corpo.

— Que comece os jogos.  — Passa sua língua nos lábios antes de seguir Bellion.

Casados ao AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora