CAPÍTULO 5

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OLÁ!!! Eu demorei, mas cheguei. Gente, vou tentar atualizar de duas a três vezes por semana, ok? Obrigada pelo carinho e fico MEGA feliz que estejam gostando, agradeço a todos os elogios!!

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Meu coração ainda batia forte, ainda que já fizesse alguns minutos que o havia deixado. Ele me prometera que levaria a bicicleta até mim, e mesmo sem conhecê-lo, não saberia dizer exatamente o porquê, mas eu acreditei.

Estava com medo de que as pessoas pudessem ouvir o pulsar do meu coração. Eu tinha certeza de que era possível, tamanha festa que fazia em meu peito.

— Então, quem é aquele gato? – a pergunta veio me fazendo saltar levemente surpresa.

— Ai que susto, Ayhan! – reclamei, levando uma mão eu peito.

Eu estava acabando de arrumar a cesta quando ela chegou de supetão, sem se anunciar. Perdida em meu coração acelerado, levei um susto.

— E então? – indagou cheia de expectativa, sentando-se em uma cadeira, me encarando com um sorriso besta. Revirei os olhos.

— É um... Conhecido. – finalmente disse. – Fomos apresentados ontem, na casa de Metin. – expliquei.

— Metin e Eylem viraram cupido agora?

— Por Allah, Ayhan. – ri. – Foi só uma coincidência. Metin o convidou para jantar ontem e você sabe que as sextas à noite eu janto com eles.

— Entendi. – o olhar sugestivo ainda estava em seu rosto. – E o que ele estava fazendo com minha bicicleta hoje de manhã? Abla, eu te conheço melhor que isso.

— Ayhan, sério. É como estou te dizendo. Eylem comentou ontem que eu tenho flores. – expliquei. – Ele quis conhecer o meu jardim.

— Acho que ele está querendo conhecer outra florzinha, Sanemsi, e não é nenhuma das que você planta.

Aquilo que ela disse me fez arregalar os olhos de surpresa, principalmente diante do tom repleto de malícia. Sacudi as mãos em frente ao meu rosto e balancei a cabeça.

— Não, não. Ele foi pelas flores. Aquelas que eu planto.

— Certo... – a garota ainda estava rindo.

— Você não tinha que está trabalhando, não, Ayhan? – perguntei já me irritando com todo aquele rumo da conversa.

— Abi voltou. – riu. – Hoje estou só de folga, posso escrever minhas fanfics em paz. – falou sacando o celular e eu sacudi a cabeça, sorrindo. Aquela garota não tinha jeito.

Terminei de arrumar minha cesta e comecei o trabalho naquela manhã quente de sábado. Can ainda estava na minha cabeça, era verdade. Eu precisava confessar que havia ficado bem surpresa quando abri meu portão e o vi a minha espera ali, parecia ansioso, tanto quanto eu estava surpreendida. Pensei muito que ele fosse ir conhecer o meu jardim, havia imaginado a noite inteira e esperei por isso desde que abri meus olhos de manhã. O motivo eu não sabia, mas algo nele me atraia de uma forma profunda, sem fim. Talvez fosse o ar misterioso que exalava dele naturalmente, ou quem sabe seus olhos que carregavam uma profundidade imensa. Eu não saberia dizer exatamente o porquê, só acontecia. A atração era tão natural quanto o nascer do sol.

Quando te vi Onde histórias criam vida. Descubra agora