Capítulo 248

20.9K 643 20
                                    

Estefane Narrando:
C3 - o que você fez sua filha da puta - tomou a arma da minha mão e me empurrou pra longe
C3- não se mexe daí sua vadia, se o Coringa morrer te prepara que tu vai viver o verdadeiro inferno - me deu uma passada de perna que eu fui de cara no chão, caralho... que merda eu tinha acabado de fazer com a minha vida
C3 - Coringa porra, reage caralho - gritava, mas parecia que o Coringa já estava morto, escorria muito sangue, uma cena terrível, cada vez eu tremia mais. O C3 estava todo ensanguentado, pegou o radio e começou a falar com os caras
C3- CARALHO, ZEUS JÁ ERA ACABA COM ESSA MERDA AÍ E PEGA UM CARRO E VEM PRA BOCA AGORA, CORINGA FOI BALEADO PORRA, MEU IRMÃO VAI MORRER CARALHO
XXX - CARALHO... TAMO INDO CHEFE - Logo começaram a soltar fogos, a minha gente, dois mortos e o estavam soltando fogos ? pqp. Depois os caras chegaram, pegaram o Coringa e levaram bem rapido
C3- F1, cola aqui - um carinha estranho
F1 - manda tu patrão - disse e me deu uma breve olhada
C3 - tá vendo essa filha da puta aqui - se aproximou de mim e acertou um chute no meu rosto, na hora eu senti o sangue escorre na boca - foi essa vagabunda que atirou no Coringa - levei outro chute, só que eu dei um virada e pegou na cabeça
F1 - é uma vagabunda mesmo - começou a me xingar e me acertavam um monte de chutes pelo corpo, eu comecei a gritar de dor, meu deus quanta dor
C3 - leva pro microondas e deixa no jeito, que ela vai abraçar o capeta ainda hoje - eu me desesperei, não tinha força nem pra ficar em pé, o cara me catou pelos cabelos e a ultima imagem que eu vi dá boca foi o meu amor coberto de sangue, morto. O cara me enfiou num carro e só sabia chorar.
Fane - por favor moço, me solta em qualquer canto, eu não posso morrer, eu te dou o que quiser - o cara me olhou pelo retrovisor
F1- tá vendo isso aqui - apontou pro pau dele - isso aqui vai ser só o começo, tu vai levar é muita bala na cara pra deixar de ser talarica otária. Eu estremeci e ele gargalhou, fui o caminho inteiro rezando pela minha vida. Subimos o morro, que nem fodendo alguém me achava ali, chegamos numa casinha/galpão, ele me arrancou do carro com tudo e me levou pra essa casa, quando eu entrei, parecia um cenário de tortura, eu tremia mais que tudo.

E Foi No Morro Que Aconteceu - Continuação- II ParteDonde viven las historias. Descúbrelo ahora