Quando for falar de amor
Fale o pouco que puder
a lembrança é irmã da dor
Quando lembro de mulher
No coração um desatino
Do sorriso feminino
que me faz virar menino
chorando querendo comer
porque desse meu padecer
eu tiro verso da memória
Vou debulhando minha história
sem medo de contar
porque fazer poesia é assinar contrato
E sentir na pele o mal trato
De pagar caro o pecado
De ser um poeta
Eternamente apaixonado.