Silver Linings Playbook

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Ai Jesus não me olha assim Jungkook, precisava me ver? Droga porque disse isso? E esses olhos me consomem, eis ele percebeu que eu estava de shortinho, olhou sem cerimônias pra minhas pernas e sorriu, me olhando de cima a baixo.

S/N — É.... Então... — gaguejava sem saber o que fazer, ele mesmo percebeu que estava constrangida que mudou de assunto.

Kook — Não conheço essa história, porque você ama tanto?

S/N — sou apaixonada por personagens com problemas psicológicos, gosto de falar que é um romance de loucos, ele é um ex professor...

Kook — Não me dá Spoiler — rio

S/N — Mas tu perguntou ué, que tal assistirmos o filme dele? Não é tão fiel como todo filme de livro, mas é muito bom, ganhou até Oscar!

Kook — Posso ficar mesmo?

S/N — você acha que vou te deixar sair assim e nessa chuva de novo? Não mesmo, então vamos assistir pra passar o tempo. Mas só se quiser assistir

Kook — Claro que sim, se é tão bom assim claro que quero ver

Peguei outro cobertor, não iria deixar o Kook secando meu corpo e não estava afim de me trocar, fiz pipoca, liguei a tv, selecionei o filme e começamos a assistir.

Eram quase umas oito e vinte e cinco da noite, a cena era essa, nós dois no sofá de três lugares, ambos enrolados, pipoca no meio impedindo qualquer toque como se fosse uma barreira, como a minha sala era minúscula parecia ser mais escuro ainda, estava um clima gostoso por conta da chuva.

Kook se divertia com as interações dos personagens Pat e Tiffany, um casal de loucos engraçados, uma obra inteligente essa história! Temi o Kook ter alguma mão boba ou atitude espertinha, mas ele se comportou o filme todo.

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Kook — Pat é meu herói... Só que dança muito mal — ri, falávamos sobre o filme.

Minha sala era dividida por um balcão era uma cozinha americana junto a ela, estava fazendo um caldo de aipim com frango pra jantarmos, batia um papo legal sempre olhando ele pelo balcão e ele como o folgado que é, estava deitado no meu sofá me olhando enquanto conversávamos.

S/N — falou o dançarino profissional.

Kook — Querida, não fale o que não sabe... Fiz dança na adolescência — arregalei os olhos

S/N — Você é uma caixinha de surpresas senhor Jeon Jungkook. — o caldo estava pronto coloquei em duas sopeiras —Toma — ele recebeu rindo e me voltei pro balcão sentando no banco de lá olhando pra ele.

Kook — Você é muito boa na cozinha, Seun só não corre risco de perder o emprego porque...

S/N — Deus me livre trabalhar de cozinheira pra você eternamente, eu só estou nesse trabalho pra juntar uma grana e abrir meu negócio.

Kook — você vai me abandonar? — fingiu decepção. — o que você quer abrir? Podemos ser sócios — ria

S/N — Idiota... Eu não sei ainda, gosto de tanta coisa, talvez uma livraria com café, uma loja de coisas brasileiras... Eu sou uma jovem sem um sonho especifico, só sei que quero empreender, talvez aceite uma ajudinha já que você conhece sobre negócios.

A gente conversou muito, agora estávamos assistindo MVs e clipes na TV, estava de volta ao sofá com ele, ele falava um que eu não conhecia e eu falava outro, estava divertido uma mistura de músicas loucas.

Kook — sério que isso faz sucesso? — falava de um funk que mostrei — é muita vergonha alheia — eu me divertia com suas caras e bocas

S/N — Esse é o melhorzinho, vá por mim, tem outros piores. — e então algo aconteceu...

Different - Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora