Após a morte dos pais numa invasão de bárbaros vikings, os irmãos Ibsen e Torgny, sozinhos, lutam por sobrevivência. Mais tarde, um cruel e sombrio destino os separa, fazendo-os trilhar por caminhos diferentes!
Ibsen vaga pelo vazio, e, bem no fundo de seu ser, sentiu um ódio sombrio atiçando-a. Em seguida, uma voz invade sua mente.
"Destruição é seu destino... IBSEN!!!"
Entretanto, outra voz surge, dizendo-a para que acordasse e, segundos depois, Ibsen abrirá os olhos subitamente, retornando sua consciência.
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A jovem garota com os olhos voltados para o teto, despertou de um longo sono! Enxergando apenas com um de seus olhos que doíam e com a respiração ofegante e pesada. Recaindo seu olhar nas mãos ásperas e machucadas, Ibsen percebe que estará longe de casa! A jovem então, passa a analisar cada canto daquele cômodo estranho, tentando descobrir que lugar era. No instante seguinte, uma mulher bela em aparência, com um olhar brilhante e sorriso largo no rosto. Aparece ao lado da cama de Ibsen.
-ei,ei,ei! Se acalme, não se esforce tanto... Precisa descansar, está muito machucada, seu ferimento mostra sinais de infecção, sua costela está fraturada, estou impressionada só de vê-la viva ao que seja lá que você passou!- disse a mulher com um tom doce e gentil.
A jovem garota tenta se levantar, apoiando-se naquela gigante e confortável cama, de lençóis vermelhos e detalhes dourados. Logo ela sente pontadas de dor em suas costelas que pareciam estar quebradas. Então com um gemido, voltou a se deitar na cama, sofrendo com a dor terrível! Calmamente Elizabeth com suas mãos suaves, tenta fazer com que a jovem garota se acalme. Ibsen fitou-a com seus olhos sombrios e, no mesmo instante, agarrou-a fortemente e a puxando para perto. Ficando cara a cara com Elizabeth que se assusta.
-Quem é você? Por que estou neste lugar? Falaaa!!- perguntou com a voz alterada e um pouco rouca.
O olhar da linda mulher, agora, iam de encontro com o olhar sombrio que emanava ódio de Ibsen. Apesar disso, Elizabeth que a olha por alguns segundos, se encanta pelo olhar daquela jovem rude, ficando corada e se afastando em seguida.
Ouvindo isso, guardas reais que protegem a princesa, invadirá o quarto de Elizabeth sacando suas armas para Ibsen, que os encara com raiva.
-s-se acalmem... Abaixem suas armas agora... é uma ordem- ordenou Elizabeth.
Antes que saíssem do quarto, um de seus guardas, anuncia a chegada ao porto do reino de Northumbria, Elizabeth assentiu balançando a cabeça.
-venha comigo, não queremos lhe fazer mal!- disse Elizabeth, que estende sua mão direita até Ibsen que recusa sua ajuda.
Se escorando nas paredes do barco, lentamente, quase relutante, a jovem tenta caminhar mas se desequilibra caindo nos braços de Elizabeth que a segura firme, e, só então, Ibsen considerou.
Aqueles que tiveram a felicidade de visitar o reino de Northumbria, costumam comentar que o reino fora abençoado por seus belos palácios e incríveis bosques. Northumbria tem influência por todos os outros reinos vizinhos, um reino repleto de beleza e riquezas. Com ajuda de Elizabeth, Ibsen caminham para fora, os olhos de ibsen miravam todos os cantos, vigilantes, a jovem garota estava um tanto impressionada com todo o movimento no barco. Soldados atarracados, do reino, ostentando armaduras corporal e portando armas reais, esperavam pela chegada da princesa ao reino. A sua espera havia um homem, aparentemente mais velho, com barba longa, cabelos longos e castanhos escuros, parecia estar ansioso pela chegada da princesa. O rosto de Elizabeth não havia uma boa expressão ao avistá-lo, já que era obrigada a se casar com ele.
