Capítulo 3

1.5K 167 13
                                    

Depois de algum tempo, voltei!
Eu tentei publicar mais cedo, mas eu chego a casa tarde, tenho pouco tempo para almoçar, basicamente não consigo nem respirar.
Quando tenho algum tempinho, passo com o meu """namorado""". O pobre coitado também precisa de atenção 🤣

Aproveito e aviso já l, que irei fazer maratona de 14/10 a 18/10, desta fiz e de AMOR AO ACASO.

Sim, entrei na loucura da #SemanaDeMaratonas da DivulgaFanfics18

Sem mais assunto, BOA LEITURA! ❤

Dakota Johnson

Relacionei-me com Jamie aos 16 anos de idade. Ele era um cara romântico, simpático. Era um verdadeiro príncipe.

Fazia tudo por mim.

Quando entramos na faculdade, aos 18 anos, descobri que estava grávida. Contei para ele e ele disse que eu ia levar a gravidez até ao fim.

Meus pais apoiaram, mas os pais dele não ficaram muito contentes.

Sempre quis ser mãe, mas eu tinha apenas 18 anos, ia começar a estudar no curso que queria e com o bebê teria que ter responsabilidades.

Jamie, durante os 9 meses de gravidez foi maravilhoso. Fazia questão de cumprir todos os meus desejos. Se eu sentia dor, ele fazia massagem.

Decidimos morar juntos, para no futuro podermos dar à nossa filha um futuro melhor.

Mas o que é bom acaba rápido. Quando Nell tinha 3 meses de idade, Jamie começou mudou.

Ele chegava a casa tarde, mas eu sabia que era por ele estar a trabalhar mais, para conseguirmos pagar as despesas da casa.

O problema não era ele chegar tarde, o problema era ele vir bêbedo. Ele dizia que eu era uma vadia e que Nell não era filha dele. Eu ignorava-o, pois sabia que não era ele a falar e sim a bebida.

Mas essas acusações nunca paravam. Era raro o dia em que Jamie chegasse a casa sóbrio.

Eu o amava. Desde os meus 16 anos.

Jamie nunca bateu na nossa filha. Ele quase nunca falava com ela e quando falava era quando estava bêbedo.

Minha filha sempre me perguntou porque o papai dela não gostava dela. Eu dizia-lhe que ele gostava, mas de uma maneira diferente, mas ela não era burra.

Um dia de manhã, decidi confrontar Jamie. Acordei mais cedo, para o encontrar ainda em casa. Ele não dormia comigo e sim numa pequena cama que existia na sala.

Flashback on

- Jamie, podemos conversar? - ele se assusta com a minha presença, mas logo se levanta.

- Tenho que ir trabalhar. Pode ficar para mais tarde?

- Não. Você vai chegar bêbedo e eu quero você bem sóbrio para esta conversa.

- Agora não dá, Dakota. Mais logo. - ele me dá as costas e caminha até à porta.

Eu consigo o alcançar e faço ele olhar para mim.

- Você acha que isto é saudável para a nossa filha?

- Nell está bem. Nos também estamos bem. Porque não havia de ser saudável?

- Vê-se mesmo que você não sabe nada a respeito da sua filha. Nell não tem amigos...

- Você quer que eu vá para a escola dela e seja um amiguinho dela, é isso?

- O quê? Jamie, por amor de Deus! Nossa filha só quer o pai dela presente.

- Eu sou presente.

- Tão presente que só fala com ela quando está com o cheiro horrível a bebida e a tabaco!

- Melhor que nada. Agora me larga. Preciso de ir trabalhar.

Ele sai pela porta.

Flashback off

As vezes, tenho saudades do Jamie carinhoso. Ele, quase todos os dias, me dava algum presente. Hoje isso não acontece. A única coisa que ele me dá, são dores de cabeça. 

Depois dessa conversa, não conversamos mais. Só discutimos, mas claro, ele não se lembra.

Eu sempre tentava ser presente para a minha filha, mas era impossível. Eu via nela Jamie e fazia com que eu me sentisse triste.

E agora estamos aqui, no hospital. Nell teve um desmaio. Foi diagnosticada com crises de ansiedade. Uma coisa que ela irá levar para a vida toda.

Às vezes, penso que, se aos 18 anos tivesse abortado, a minha vida não teria sido assim. Passei por tantas coisas. Especialmente por os pais de Jamie não me aceitarem.

Não me arrependo de ter Nell, mas eu gostava de ter um namorado presente, mas esse prefere andar a fuder com qualquer uma, do que comigo. Daqui a uns dias, torno-me virgem novamente, se é que já não me tornei.

Assim que a enfermeira sai do quarto, caminha até mim. Estou sentada numa cadeira perto do quarto. Eu me levanto e limpo os olhos.

- Oi. Bem, eu não tenho muito para lhe dizer, mas tente conversar com ela. Pelo que vi, sua filha precisa de mais atenção e isso só pode ser dada em casa. O médico daqui a pouco já dá alta para ela. E se isto voltar a acontecer, não é preciso vir para o hospital, só se ela se magoar ou bater com a cabeça. - ela não me deixa falar e se vira para ir embora, mas logo se vira novamente para mim. - Nell precisa não só de atenção, como também de falar com alguém, e esse alguém não me refiro aos pais e sim a um profissional. Tente a convencer a ir para um psicólogo. Pode ser mesmo um daqui do hospital.

Com isto, sai, me deixando sozinha mais uma vez. Olho para a porta do quarto dela e fico a pensar em como Nell sempre deu sinais de tristeza.

Quantas vezes eu a apanhei a chorar, mas ela me respondia que não era nada? Quantas vezes eu a apanhava a olhar para o pai, com os olhos triste?

Não vai ser fácil convencer ela a falar com alguém que não seja da família, já que ela, nem connosco tem confiança Mas eu irei conseguir.

Sim eu, porque o miserável do meu companheiro, já deve de estar a encher a cara, nalgum bar.

Acabo por entrar no quarto, sem bater. Nell me olha assustada, quando me vê, mas logo vira a cara para o lado, olhando para o lado de fora da janela.

- Filha - a chamo, mas ela não me olha.

Vou me aproximando aos poucos e quando estou perto da cama, quase a tocar-lhe, ela grita:

- Não! Não se aproxime de mim. Eu quero o meu avô!

Fico sem reação. A única pessoa com quem minha filha tem um relacionamento, mais ou menos, saudável, é com o meu pai. Mas, infelizmente, ele trabalha para uma empresa e está sempre em viagem, como é o caso agora.

- Nell, você sabe que isso não é possível. Vovô não está cá.

- Eu só saio daqui, quando meu avô me vier buscar e me levar a comer sorvete!

- Eu só saio daqui, quando meu avô me vier buscar e me levar a comer sorvete!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Do Ódio ao Amor (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now