스물 여덟 번째

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Meus amores lindos e maravilhosos que eu amo, desde já venho explicar que talvez esse seja o último cap do ano, ou não, quem sabe? Nem eu sei. Como eu disse no anúncio que ninguém leu, eu estudo e tô na reta final do meu curso, preciso fazer meu tcc, por isso não tenho tempo, então nos próximos 2 meses vai ser corrido, mas se eu tiver um tempin, quem sabe eu apareça, o futuro à mamamoo pertence, kk e é isso meus amores, se esse for o último mesmo quero desejar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, MUITO OBRIGADA por lerem a fic, e não deixarem ela flopar kk, obrigada por tudo mesmo. Ano que vem tenho algumas novidades ein, beijão, SARANGANU <333333 

Enjoy :)

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POV YONGSUN

Vou ficar com Hyejin.

Não me procure mais.

Trinta e dois dias haviam se passado. Setecentas e sessenta e oito horas, quarenta e seis mil e oitenta minutos... Dois milhões, setecentos e sessenta e quatro mil oitocentos e mais alguns malditos segundos.

E as malditas oito palavras que ela cuspiu como se fosse um veneno sendo finalmente expelido ainda perfuravam cruelmente meus tímpanos com adagas.

Baguncei de qualquer jeito meu cabelo diante do espelho, sem nem ousar analisar o reflexo de meu rosto. As olheiras, o olhar morto, a boca reta, as íris opacas... Sintomas com os quais eu já estava começando a me habituar.

Mas sabia que jamais os aceitaria de fato.

Ela se manteve firme em sua decisão. Em nenhum momento, durante aquele mês de distância, ela demonstrou arrependimento, sofrimento ou sequer uma pingo de consideração por mim. Mal me olhava, evitava se aproximar de mim, estava sempre apressada, mudava de direção se me via... Enfim, usava de todos os artifícios que podia para me repelir. E eu, com o resto de orgulho que ainda guardava no fundo de minha alma, fingi que a respeitava. Nunca corri atrás de mulher alguma, e me arrependi amargamente da primeira e última vez em que o fiz. As malditas oito palavras que recebi como recompensa (se é que posso chamá-las assim) não me encorajavam a repetir a experiência.

Ela não me queria mais? Ótimo. Ela preferiu a namoradinha perfeitinha e boazinha que só faz papai-mamãe? Ótimo. Fui apenas uma atração passageira? Ótimo! Ela poderia perfeitamente ser uma para mim também. Eu poderia fingir que ela simplesmente não existia, que havia morrido ou então se mudado para bem longe dessa merda de cidade. Ou então que ela foi apenas uma ilusão, um produto de uma mente alterada - no caso, a minha. Mas algo que eu não poderia fingir era o fato de que eu jamais poderia sentir novamente a maciez e o calor de sua pele, assim como a porra de seu perfume e de seus toques suaves e preciosos. E que dali a algum tempo, eu já nem me lembraria mais de como era estar com ela. De como eu conseguia ser absurdamente espontânea e diferente com ela... De como eu conseguia ser simplesmente Kim Yongsun.

Eu não poderia fingir aquilo porque não havia como fingir a verdade. Dali a algum tempo, tudo realmente se perderia no tempo. Todos os meus sentimentos, tão únicos e indescritíveis por ela, se resumiriam a meras, vagas e inexatas lembranças.

Mas das malditas oito palavras eu jamais me esqueceria.

Respirei fundo, e encarei meus olhos no espelho. Seus tons castanhos desbotados e fúnebres fizeram com que minha mente se perguntasse, pela milésima vez naquele dia, se valia mesmo a pena sair de casa. Há uma semana atrás, Hwasa me convidou para reunião de amigas em seu apartamento, como forma de comemoração ao seu aniversário. Eu não via muitos motivos para comemorar, já motivos para me suicidar saltavam aos meus olhos . Mas durante aqueles sete dias que se seguiram ao convite de Hwasa, eu me preparei psicologicamente para vencer minha crise existencial. Me determinei a ir, e repeti minha meta a cada ameaça de desistência que minha mente lançava. Eu não a deixaria me derrotar, não mesmo. Ela estava absurdamente enganada se pensava que eu iria me deixar abater por sua escolha.

My Biology (MoonSun)Where stories live. Discover now