Capítulo 7

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NOAH URREA

— É um prazer te conhecer. — Vejo Any estender a mão para Josh que parece estar confuso, ele demora alguns segundos para levantar a mão e segurar a dela. Ainda sem mudar sua expressão de confusão.

— É um prazer...— Ele engole, em seco, eu diria e pula seu olhar para mim, que cerro os olhos e balanço a cabeça negativamente para demonstrar que não estou entendendo nada. — É um prazer, Any.

Após isso, Any solta a mão dele e se vira rapidamente vindo em minha direção, ela encosta as mãos no meu peito, quase colocando nossos corpos e pede em voz baixa

— Vamos embora, por favor. — Ela levanta o olhar pra mim e eu procuro o brilho que ela sempre carrega neles e nada. Não mais estão aqui.

Acordei ás 04:17 da manhã com uma enorme dor de cabeça, passei as mãos pelo cabelo e respiro fundo. Levantei e fui até o banheiro, me olhei no espelho e percebi que meus olhos estavam levemente inchados. Quando a bebida entra, as emoções saem. Joguei uma água no rosto e quando sai no banheiro tropecei em algo.

— Droga. — Olhei para baixo e era os tênis da Any.

No mesmo momento procurei ela pelo quarto e só então percebi que ela não estava aqui. Respirei fundo novamente, agora lembrando da cena que me deixou intrigado: Josh e a maneira que ele olhou pra Any como se dentro dela estivessem todas a respostas para as perguntas dele. Não vou colocar todo o peso nos ombros do Josh, até por que Any estava estranha também, ela não era de perder as palavras e parece que todas lhe faltaram no momento em que ela o viu.

Saio do quarto em direção as escadas para o andar de baixo e ao chegar na cozinha, vejo que a cafeteira estava ligada com café. Pego uma xícara no armário e despejo um pouco do liquido dentro. Sinto uma corrente de ar frio vindo da sala e imagino que Any deva estar observando as estrelas novamente.

Ao chegar, me encosto na porta aberta e lá estava ela: usando minha camiseta branca que fica mil vezes melhor nela e meia coloridas, o cabelo preso no alto da cabeça e uma xícara de café nas mãos. Mas ao contrario do que pensei, ela não estava olhando as estrelas, estava sentada no sofá da varanda olhando para a xícara de café. Não é engraçado como as pessoas procuram as respostas em lugares estranhos? A luz da varanda estava apagada, tendo somente a luminosidade da noite sobre nós.

Any olha pra mim e abre um sorriso pequeno, que interpretei como um convite pra me sentar com ela. Enquanto eu me aconchegava do seu lado, ela colocava o seu copo na mesa que tinha ao lado do sofá e abraçava suas pernas, deitando a cabeça nos joelhos e olhado pra mim, passo a mão delicadamente pelo seu rosto e ela fecha os olhos e sorri sem dentes.

— Como você está? — Escuto ela dizer com os olhos ainda fechados.

— Estou bem.— Digo sinceramente. — Estou feliz que ele voltou, se é essa sua preocupação. —Deslizo minha mão até suas costas e a deixo ali.

— Você sentia muito a falta dele. — Ela diz e olha pra frente. — Fico feliz por você.

Concordo com a cabeça e olho pra frente também.

Um silencio se instala nos próximos minutos. Sinto minha cabeça levemente pender pra trás e encostar na parede de casa.

— Porque você esta aqui? — Any diz.

— Porque eu moro aqui? —- Escuto ela rir baixinho e novamente virar o rosto para mim. — Acordei e você não estava aonde devia estar, do meu lado na cama, então vim te procurar. — Desencostei a cabeça da parede e sorri pra ela.

Vejo ela pegar o copo de café da que estava pousado na minha perna e colocar na mesma mesa que ela tinha deixado o dela.

 Delicadamente ela levantou e se sentou no meu colo, de frente pra mim, deixando uma perna de cada lado do meu corpo e colocou as duas mãos na volta do meu pescoço com os dedos levemente tocando no meu cabelo.

— Está com sono, Noah? — Já falei pra vocês como meu nome fica sexy quando ela solta assim nesse sussurro estimulante. Nego com a cabeça e sinto algo a mais acordar.

Ela encosta nossos lábios e rebola suavemente sobre meu colo enquanto as suas mãos que estavam no meu pescoço descem devagar pelo meu peito, arranhando levemente a minha barriga até pousarem no cós da minha calça de pijama.

 Coloco minhas mão em sua cintura, por cima da camisa que ela usa, apertando. Sei que não tenho controle dessa situação e nesse momento não quero ter. Ela ergue seu bumbum separando nossos corpos e não consigo conter o gemido de reprovação.

 Ela olha fixamente nos meus olhos, abre um sorriso de lado e baixa minha calça e ela baixa seu olhar do meu, continuo apreciando cada movimento dela. 

Como eu queria beija-lá agora. 

Sinto uma mão sua agarrar nos meus cabelos, puxando meu rosto pra trás e a outra mão passear pelo meu membro, o segurando com a força perfeita pra me fazer soltar um leve gemido de aprovação.

Sinto sua língua quente no meu pescoço e fecho os olhos.

 Ela tinha os melhores beijos e sabia de cada ponto fraco meu. Senti ela subir com os beijos e diminuir a força com que segurava meu cabelos.

Sinto uma mordida no meu queixo e abro os olhos. 

Estávamos com os rostos próximos novamente e ela me beija no mesmo momento em que senta em mim. Sinto o quente da sua linguá no mesmo momento em que sinto o calor de dentro dela. Sua linguá passeia dentro da minha boca com a mesma facilidade que ela me fez penetrar nela. 

Ela estava pronta, molhada, esperando por mim.

Suas mãos foram parar no meu cabelo e as minhas estavam na sua bunda a ajudando a subir e descer cada vez mais rápido. 

Ela termina o beijo com um gemido alto e tira suas mãos do meu cabelo colocando-as no meu joelho como modo de apoia-lá para conseguir rebolar com mais força.

Arfo com a visão, seu cabelo agora estava solto, seu corpo inclinado para trás me davam a visão perfeita dos seus seios sobre a fina blusa branca, não resisto em toca-los e vejo Any sorrir quando minhas mãos entram por baixo da blusa. Sorrio também. Suas coxas estavam apoiadas ao lado do meu corpo, fazendo uma leve pressão.

— Você é perfeita. — Digo mais como um desabafo para mim mesmo.

Ela descurva o corpo, pegando em meu ombro e me beijando, sinto sua linguá quente no meio de um gemido baixo dela. Mordo seu lábio inferior e ela abre os olhos.

— Quero sentir a sua boca gostosa em mim. — Ela diz enquanto passa o polegar pelo meu lábio, ainda rebolando no meu colo, não sei quanto tempo mais vou aguentar.

Any pega na barra da minha camisa que estava no corpo dela e a puxa para fora do seu corpo. Tive que segurar em sua cintura e me conter para não gozar. 

O dia estava amanhecendo atrás do corpo de Any, dando a ela um brilho especial, e ali estava ela: completamente nua me olhando com tesão enquanto transamos na varanda de casa.

 Ela vagarosamente lambe meus lábios e depois coloca seu seio da minha boca. O gosto de Any é inacreditável. Beijei seus seios com prazer enquanto sentia suas unhas arranharem minhas costas.

— Noah...

Ouvi ela dizer antes de sentir seu corpo tremer em minhas mãos. Com a cabeça entre seus seios, gozo e aperto seu corpo contra o meu tentando recuperar os sentidos.

 Any tinha uma ótima maneira de me fazer esquecer de todos o problemas.

BETWEEN ME AND HEROnde histórias criam vida. Descubra agora