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Na hora marcada já estavam todos no bar.
     Minha mochila estava cheia, nada podia dar errado.

-Todos prontos?-FP encarou a todos.

-Sim-responderam em um grito.

-Você tem certeza que é seguro?-FP entrou no carro em que iríamos.

-Não. Mas temos que conseguir.

          Fomos devagar, com cuidado, e sem muito barulho.

     Jughead, eu e mais cinco serpentes iríamos entrar. Os outros ficariam de olho na movimentação.

-Um deles fica no carro, o outro lá dentro. E se tiver mais, nós iremos descobrir.

-Todos juntos. Ninguém fica para trás.

       Fomos juntos pelo mato envolta do carro dos canibais. Dois dos serpentes iriam cuidar do canibal que estava no carro.

       Eles agiram rápido. Nós três agora tínhamos que entrar na casa. Abrimos a porta devagar e ouvimos uma voz.

-Espero que você já esteja com a comida, sabe que estamos morrendo de fome.

     Nós três ficamos quietos, apenas fechamos a porta. Já estávamos com nossos "armamentos" em mão.

-Clad?

    Ouvimos passos vindo para a nossa direção. Na hora que ele cruzou o corredor Jughead o atingiu com uma paulada na cabeça.

-Um canibal desmaiado na cozinha-enviou no rádio que estávamos usando para nos comunicar com os serpentes.

-Não deve ter mais ninguém. Vamos procurar elas, de cômodo em cômodo e com cuidado.

       Cada um foi para um canto da casa. Entrei em dois quartos e em um banheiro e não encontrei ninguém.

-Alguma coisa?-nos cruzamos na sala.

-Nada. Olhei em tudo.

-Eu também.

-Talvez porque não procuramos certo.

-Do que tá falando Jughead?

-E se elas tiverem embaixo?

-Um porão?

-Exato.

    Começamos a olhar para o chão e logo se viu uma cordinha no canto da sala.

-Bingo.

       O outro serpente iria na frente e eu atrás. Todos descemos e vimos uma pilha de móveis velhos e teias de aranha.

-Betty? Kate?-Jughead aumentou a voz.

      Pulei um sofá que havia ali e vi elas no chão.

-Aqui!

     Corremos até elas que estavam sentadas no chão, com as mãos para trás amarradas em uma coluna que havia, suas bocas estavam tampadas.

     Elas pareciam desesperadas e tentavam gritar, Betty chorava. Tentávamos desamarrar elas, mas o nó estava forte. O outro serpente tirou a fita da boca de Betty e começou a ajudar Jug a soltar as mãos dela.

-Vocês precisam sair daqui. Precisam ir embora.

-Eu não vou sair daqui sem você Betty.

       Consegui soltar as mãos de Kate e tirei a fita da sua boca.

-Vocês tem que sair daqui, agora!

-Ora Ora, se não são meus serpentes preferidos-a silhueta saiu da sombra e foi capaz de reconhece-la agora. Penny Peabody.

-Nós só viemos buscá-las. Não queremos guera-Betty foi desamarrada e ficou de pé ao lado de Jughead.

-Quem disse em guerra Jugzinho? Achei que iria me dar o que prometeu.

-Você não vai ter o lado Sul.

-Uma pena que vou ter que pegar dos serpentes na marra.

    Penny sorriu.

-Sweet Pea, que honra.

-Nós só queremos ir embora.

-Ah claro-ela começou a rir-Como eu não imaginei isso-ela riu mais alto e se sentou em um sofá velho que estava lá.

-Imaginou o que?

Sweet Forbidden Love Where stories live. Discover now