Operação: Investigação

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   Para a sorte de Alex ela não estava gravemente ferida, alguns dias se passaram com ela em observação no hospital e foi liberada. Infelizmente ela teve que fazer algo extremamente difícil, falar com Carol e Diane. 

Alex explicou mais ou menos e ajudou com as despesas da viagem delas até onde se encontrava, obviamente a morena mudou de hotel. 

Carol, Diane, Lorna e o advogado da família estavam desembarcando no aeroporto quase no fim da tarde e logo iriam ao endereço que Alex havia passado.    

Chegando ao novo hotel em que a morena estava hospedada, Alex imediatamente abre a porta sendo recebida por um abraço forte de Diane que estava morrendo de preocupação. 

— Você tá bem filha?! Ta sentindo dor? Precisa de remédio? Uma sopa? 

— Mãe, eu estou bem! Fica tranquila. — abraça novamente, Alex não queria admitir mas estava com medo de nunca mais ver ela. 

Ao se afastar da mãe, ela vai abraçar Carol. Que estava aflita e preocupada.

— Oi meu amor. Você tá bem? — Carol pergunta com ternura e todo carinho do mundo — Precisa de alguma coisa?

Alex segura as lágrimas— Só preciso dela de novo... — Carol aperta a morena no abraço, passando conforto. 

Alex se senta com todos os presentes, inclusive o advogado Fábio e conta toda a história para elas explicando. 

Advogado— Você não matou Escobar. Quem matou? 

Alex— Sylvie.

Diane— AQUELA DOIDA?

Advogado— Por favor Diane, deixe a senhorita Vause se sentir a vontade para falar sobre isso, precisamos saber de tudo.

Alex— No que será relevante isso?

Advogado— Em tudo, inclusive para acharmos Piper. — anota — Me conta de como eles eram, detalhes, voz, cor Qualquer coisa.

Alex conta tudo e mais um pouco, estava preocupada com Piper, faz uma semana que não tem notícia dela..

Fábio— Teremos que contar a polícia. Tenho uma notícia boa e uma ruim. A boa é que provavelmente ela está bem, a ruim é que você vai ser presa. 

Diane sai da sala. E Alex abaixa a cabeça. 

Fábio— Eu posso tentar reduzir a pena e transferir você pra onde você mora. Mas é só isso.

Alex— Quantos anos? 

Fábio— Sem defesa e sem colaboração com a polícia digo de sete anos pra cima, isso se você não for acusada de ser assassina além de cúmplice. Depende do juiz.  

Carol sai da sala também. 

Alex— Tudo bem. 

Fábio— Aqui está o contrato. Leia-o com atenção, assine e eu vou imediatamente falar com os policiais. 

Alex nem lê e assina— Vai logo, chama eles eu quero ver ela bem. Não importa quanto tempo eu pegue.

Fábio— Tem certeza? — ela afirma com a cabeça e ele entrega uma 2° via do contrato e sai. 

A NOITE

Alex deu depoimento, Fábio conseguiu que ela não ficasse detida e sim com a família. 

Lorna— Que merda tudo isso.

Alex— Realmente, eu não fui responsável como Carol queria. Não protegi ela e eu não sei se ela está viva agora. — os olhos dela se enchem novamente de lágrimas e Lorna senta no sofá com ela — Ela confiou tanto em mim Lor, tanto! 

Lorna— Não chora... — abraça a irmã.

Alex desaba em lágrimas. — Eu tô com medo de nunca mais ver ela, eu estou com tanto medo disso.

Lorna—Sua família e a família dela está junto com você, principalmente eu! Eu te amo Al, vou estar sempre contigo. 

Alex— É tão bom te ver de novo Lor.

TRÊS DIAS DE INVESTIGAÇÕES DEPOIS: 

Fábio— Alex você sabia dos crimes que Escobar estava sendo acusado? Sabia que ele era de tudo um pouco?

Alex— Sim, inclusive que batia na mãe dela, nela e me ameaçou. 

Fábio— Alex, Alex... Isso pode ser um ponto positivo para nós. Pode reduzir ainda mais seu tempo... — o telefone toca — É o seu. 

Alex— Não conheço, deve ser cobrança.

Fábio— Atende, pode ser alguma pista. — faz um sinal pelo vidro e um policial entra. E em seguida outros com equipamentos para ouvir a ligação. 

A morena atende. — Alô?

— Caralho, você tá viva? Nossa meu, vai tomar no cu em? 

A voz dela embarga— Cade ... 

— Tá sendo muito bem tratada pelo papai aqui.

— ai meu Deus ela tá viva?! — se senta— Se você encostou um dedo nela eu mato você, juro por Deus! 

— Ops... Então estou morto. 

— Eu quero falar com ela... Por favor.— pede com voz de choro.

— Uh... não vai dar não. Eu disse que você morreu. Triste né? 

— Me deixa falar com ela!

— Olha aqui, quer falar com ela?  Beleza, vem aqui e chupa meu pau. Te deixo dar um beijinho nela de despedida depois, porque eu vou matar você. 

— E como vou saber que não está mentindo sobre ela?

— Ah eu não jogo sujo, quero ela viva porque eu vou matar ela na sua frente.O que você acha de vir aqui fazer um amorzinho gostoso? Sim ou não?

—Nem fodendo, vai se foder.  

—Resposta errada vagabunda, mas fique sabendo que eu vou te achar.

— Estou ansiosa para isso.

— Debochada do caralho. — Desliga o telefone.

Policial — Conseguimos sinal. Vamos rastrear agora, bom trabalho Alex. 

Fábio leva a morena para casa e estão todas na sala conversando.

Alex ao chegar abraça Carol sorridente— Ao que parece ela está bem!!  

Back to me (Vauseman) Onde histórias criam vida. Descubra agora