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◜ SETE GUARDA-SOL ◞
cattuzzo | tom? vc sabe onde o rafael foi se meter?
você gabi eu to dormindo |
cattuzzo | to falando sério, toledo eu ouvi a porta dele bater muito forte e quando fui ver se ele tava bem, não tinha ninguém lá depois do luau, eu não sei mais o que pensar você sabe que o médico não deixa ele beber, e a gente não fez nada para impedir.
você eu sei, gabizinha, vc se preocupa demais | lembra que ele avisou que parou de tomar o remédio depois de começar a terapia? ele deve ter ido no banheiro e deixado a porta aberta daí o vento bateu ela simples agora volta a dormir, vai
cattuzzo | se aconteceu algo a culpa não é minha
༄
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Eram apenas nove da manhã quando uma sombra aproximou-se da beira da praia.
Não haviam muitas pessoas no local aberto, os únicos humanos além da garota do quiosque sendo uma família ─ claramente composta de turistas na intenção de aproveitar o máximo do dia ─, Davi, que voltava do mar segurando sua prancha, e Tânia, a viúva de quarenta anos que passava mais da metade de seu tempo bebendo drinques e tomando banho de sol.
─ Vai mais uma caipirinha de abacaxi? ─ Liana perguntou, desviando o olhar da pessoa sentada à beira do mar.
─ Você sabe que sim, Niña.
Sorriu, alcançando a jarra e servindo, pela quarta vez apenas naquela manhã, o copo alto.
Tânia González era uma cliente assídua do quiosque Flor-De-Lótus, sempre chegando às oito em ponto e sentando no banco de sempre, pedindo uma das famosas bebidas de Liana e começando, então, a contar uma de suas tão inimagináveis histórias de vida, pois, sendo uma latina tão bonita e requisitada em sua juventude, casara com um homem rico aos seus vinte e dois anos, e tinha dinheiro o suficiente para viajar e ver coisas que a Lopes nem poderia sonhar em ver.