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NICK

Nunca pensei que eu poderia sentir tanta falta de alguém como eu senti durante esses dias

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Nunca pensei que eu poderia sentir tanta falta de alguém como eu senti durante esses dias. Pra falar verdade, acho que eu nunca tive alguém que eu pudesse, de fato, sentir falta.

Eu passei um ano longe da Emery, deveria estar acostumado com a distância. Mas acontece, que eu não estava acostumado a dormir agarrado com ela praticamente todos os dias.

Sentir o corpo dela no meu enquanto eu durmo, é a melhor droga do mundo. Nem com reabilitação, eu conseguiria superar.

Cheguei algumas horas atrás em Nova York, e só não fui correndo atrás dela porque ela não estava em casa. Sua primeira consulta com sua antiga psicóloga é hoje. Como ela iria sair quase às 18h do consultório, decidimos que eu iria pega-la no local para irmos comer  e matar as saudades.

Meu peito dói só de imaginar que em poucos minutos eu vou vê-la. Estou morrendo de saudades.

São 18h em ponto agora. Estou parado no estacionamento do lado de fora, esperando ela sair. Não sei bem o que esperar da Emery depois da sua primeira consulta em de anos. Ela costumava sair extremamente estressada das suas sessões de terapia.

Depois de mais dez minutos, finalmente eu a vejo se aproximando. Quando meus olhos encontram os seus, percebo que estava chorando, mas o sorriso que ela me dar me deixa perdidamente alheio a tudo ao nosso redor. Emery está usando aquela calça jeans rasgada que deixa as curvas da sua bunda em um destaque perfeito para me levar ao inferno pelos meus pensamentos impuros.

Acho que nossa saudades é tanta que seus passos começam a acelerar para terminar a mínima distância entre nós antes dela agarrar meu pescoço.

Seu cheiro me invade de uma maneira avassaladora. Meu peito sente um alívio do caralho por ter ela aqui comigo agora.

— Eu senti tanta sua falta. - ela me enche de beijos e me abraça novamente, enterrando sua cabeça em meu pescoço. — Principalmente desse cheirinho gostoso que só você tem.

Dou uma risadinha, sem deixa de abraça-lá. — Eu também senti sua falta... Pra caralho. - acaricio seus fios loiros.

Não sei quanto tempo ficamos encostados no meu carro, só abraçados em silêncio. Ela continua com a cabeça deitada em meu ombro e eu com meus braços em volta da sua cintura.

— Foi tudo bem? - pergunto em relação a sua consulta.

— Horrível... - responde baixo.

— Horrível bom ou horrível muito horrível?

— Os dois. - ela solta uma risadinha baixa.

Retrouvailles [COMPLETA]Where stories live. Discover now