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Os raios de sol se esgueiravam entre os vidros transparentes da casa azul em tom pastel

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Os raios de sol se esgueiravam entre os vidros transparentes da casa azul em tom pastel. O clima já quente deixava claro que o dia todo seguiria do mesmo modo. Com um humor renovado, a morena arrumava-se para ir para a escola.

Devido a notícia do dia anterior, Sayara mal conseguira pregar os olhos naquela noite de verão. Os olhos, mesmo cansados e pedindo descanso, pareciam arder de euforia, como se tudo fosse se realizar no dia seguinte. Isso com certeza seria um sonho. Céus! Um sonho que ela desejaria nunca mais acordar.

Porém, a eletricidade de seu corpo não faria que tudo magicamente se resolvesse. Como num conto fantasioso de fadas, esperava que no meio da noite, uma mulher alada batesse em sua janela, e com uma varinha de condão em mãos, desse a ela o ingresso vip, com direito a ida aos bastidores e tudo mais. Além disso, adiantadasse os dias, ate porque o show só seria daqui a um ano.

Mas óbvio que aquilo não aconteceu. As palavras que seu pai lia nos livros, quando ela era pequena e antes de dormir, nunca sairiam das páginas.

Amava quando o senhor Tucker tirava um pouco de seu escasso tempo para ficar com ela, até a pequena cair no sono. O trabalho de arquiteto não o permitia ficar tanto tempo com os dois filhos o quanto queria, mas sempre fazia o possível para vê-los. A ausência do pai em casa era de se sentir falta. O jeito animado de Will Tucker alegrava a todos ao seu redor. Seu carisma era como uma marca registrada do homem moreno. Mesmo quando o clima ficava pesado, ele sabia exatamente quais palavras utilizar para fazer as crianças rirem.

Sendo quase que pai solteiro, dava tudo de si para criar os dois pestinhas que ousava chamar de filhos. Isaac e Sayara, apesar de serem diferentes na aparência, tinham almas definitivamente idênticas. Talvez fosse os gênios iguais que causavam as diversas desavenças, que hora ou outra, os dois tinham. Porém, lá dentro, no fundo mais escondido do coração, os dois sabiam que se amavam. Sim, um belo laço carnal de irmãos.

O perfume doce foi borrifado uma, duas, três vezes na área sensível do pescoço. A fragrância já conhecida era sentida mais uma vez, como em todas as manhãs. As pulseiras foram abotoadas, uma a uma no braço da moça. Estava quase pronta e estava orgulhosa de o despertador nem ter tocado ainda.

A euforia era tamanha que nem havia precisado dele para levantar.

Quando Lia, sua melhor amiga virtual, havia lhe avisado do show de seu amado, já havia quase desmaiado. As aulas da cobra nunca haviam passado tão rápido, parecia que aqueles costumeiros cinquenta minutos, que sempre rastejavam, haviam passado em um piscar de olhos. É verdade que ela não tinha dado um pingo de atenção para a matéria lida. Estava delirando nos seus mais profundos desejos e imaginando como seria sua primeira impressão do cantor. Será que ele acharia que ela fosse uma fã fanática? Talvez. Mas ela sabia, que independentemente da visão que ele teria dela, ela não deixaria de aproveitar o rápido momento. Talvez faria como uma fã que ela havia visto no YouTube. Que quando estivesse acabando seu tempo, desse um selinho tão rápido que ele ficaria sem reação. Oh! Como ela queria provar daqueles lábios, nem que só por um segundo. Será que são macios?

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