Capítulo 5

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Acordo, com uma dor gostosinha no corpo.

Me levanto.

E vou direto pro banheiro fazer minhas higienes.

...

- Bom dia! - Digo descendo as escadas.

- Bom dia, filha. - Diz meu pai.

- Bom dia irmã, por que tá tão feliz? - Me pergunta, grr, que garoto cínico.

- Aaah, por nada não. - Até que noto que minha mãe não está naquela mesa. - Cadê a mamãe? - Pergunto.

- Não sei... - Diz meu irmão, enquanto toma seu café da manhã.

- Foi fazer alguns exames filha. - Diz me comunicando, e comunicando a Eduardo, também.

- Aata. - Digo tomando meu café.

...

Após tomar meu café vou pro meu quarto, e ligo pra Gabriel.

Precisamos investigar, e vai ser agora agora.

*Ligação On*

- Oi Ga! - Digo animada.

- Oi... - Acho que acordei ele.

- Te acordei, meu amor? - Pergunto.

- Nã... Sim. - Ele não mente pra mim.

- Hum... Levanta logo essa bunda redondinha aí, que a gente vai investigar, a Floresta Sweet. - Aviso.

- Ah, deixa de ser chata. - Me responde.

- Gabriel. É um assunto sério. O que está havendo com você? É sempre você que me acorda. - Digo.

- Não é nada Sara, só estou cansado. - Me diz.

Eu sempre tive um crush no Gah, ele foi meu primeiro, mais não quis nada.

- Gaaa! Tá falando com meu amor? - Diz uma voz feminina, do outro lado da linha.

- Ninguém de muita importância. - Responde ele. - Tchau Sara! - Diz e desliga a ligação.


*Ligação Off*

Bom... Talvez eu realmente não tenha tanto amigos assim.

Sempre sozinha.

...

Chego na entrada da Floresta e vejo, que está bloqueada.

- Oi! O que está acontecendo aqui? - Pergunto a um policial que passa por mim.

- Nada não senhorita. Se afaste da zona de perigo, por favor.

- Zona de perigo? - Pergunto.

- Sim. - Responde.

- Mais senhor, eu tenho uma propriedade aqui... Preciso ir até lá. - Digo.

- Mais senhora! Não vê que está tendo uma organização policial?! - Diz impaciente.

- Me desculpa... - Digo e saio de perto.

Bom, acho que ele acreditou que eu ia embora. Vocês acreditaram?

...

Dou meia volta naquela Floresta gigantesca, tentando encontrar uma entrada.

...

Após 10 minutos andando, encontro uma entrada, que dá de cara para o Lago.

Observo bem aquele Lago, e vejo alguns membros do corpo.

Me assunto, quase caindo para trás.

Encontro aquela trilha, e começo a andar.

Até que meu Celular toca.

*Ligação On*

- Cadê você?!! - Pergunta Gabriel.

- Estou na Floresta... Olha, tchau. - Desligo o Celular.

*Ligação Off*

- Você não deveria estar aqui. - Ouço uma voz, rouca e grossa, coberta pela frieza e maldade, bem atrás de mim.

Lentamente, naqueles filmes de terror, eu me viro.

Vendo...

Ninguém!

Me viro para frente, ainda assustada, volto a trilha que dá a Cabana.

...

Sento na cadeira, e começo a beber minha Garrafa de Vodka pura.

- Já falei que não deveria estar aqui! - Grita, a mesma voz.

Eu já meio embriagada.

Pergunto.

- Quem é você?

- Sou seu medo.

- Hahaha, eu não sinto medo, seu babaca, mais deveria.

E quando ele diz, mais deveria, a porta de abre com tudo, levando para dentro um vento, frio, e gelado, muito gelado.

- Quem é?!! - Grito, colocando as mãos no rosto, pois o vento estava me cortando já.

- Me chame de... Killer. - Me responde.

Então... É verdade?

Após eu perguntar, vejo uma sombra na pequena Cabana, ele está atrás da porta.

- Sim, é verdade, e vejo que já me encontrou. - Responde, rindo que nem um maníaco. 

- C-Como? - Pergunto eu, assustada.

- Além de psicopata, que mata meninas bonitas, como você Sara, sou um ser sobrenatural.

- Ser o que?! - Pergunto, não acreditando.

- Acho que deveria parar com suas perguntas Sara, e dar o fora daqui! É claro... Se não quiser morrer, querida. - No " Querida" Ele imita a voz da minha mãe.


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⏰ Última atualização: Nov 14, 2019 ⏰

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