34- Trouxe aqui para me matar, Sofia?

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Galerous muito obrigada pelos 800 votos💘

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Pov's Tryuy

Já sentiu como se houvesse algo dentro de você que te obrigada a fazer coisas horríveis? Mas, não é uma "obrigação", tipo, eu queria fazer.

De início, eu queria sequestrar a menina para ser respeitado na Rússia e tal. E ainda quero. Mas uma força maior dentro de mim quer matá-la.

Meu braço pega uma faca. Meu interior está numa briga. Uma parte de mim quer fazer isso, a outra não. Portanto, a parte que quer consume todo o meu ser, então eu vou em direção à menina.

-Senhor. - o soldado entra em minha frente. - O que você vai fazer?
-Matá-la. - falo sem delongas.
-Mas, senhor, você...

Ele iria tentar me impedir, então corto sua garganta num golpe rápido e todos os meus soldados se assustam, e eu digo:

-Quem me impedir de matar a garota, terá o mesmo fim. Alguém ousa? - todos ficam quietos. - Pensei.

Vou em direção à garota e sussurro em seus ouvidos:

-Eu sei que pode me ouvir, Jane. Eu sei que pode. Isso é vingança. Sim, uma nova palavra para o seu vocabulário, caso não sabia. Vingança é quando você dá o troco por algo quem alguém lhe fez. Esta é a minha vingança, Jane. Aprecie.

Levanto a faca e...

Pov's Robin

Sofia e eu chegamos à farmácia, porém não há ninguém nela.

-Ué! - falo. - Trouxe aqui para me matar, Sofia?
-Claro que não! Credo!

Olho todos os zumbis mortos no chão. Pera, porque isso não me parece estranho? Ah, é porque eu moro em Hawkins e o fato de eu estar em outra cidade não muda nada.

-Para onde eles poderiam ir? - pergunta Sofia.
-Para o estômago de um desses zumbis?
-Credo, Robin!
-Era brincadeira.
-Uma brincadeira inconveniente e ridícula.
-Ok, o que está havendo com você? - falo séria.
-Minha irmã está com eles e eu descobri que todos esses anos papai vem mentindo sobre ela então... - ela paralisa, do nada.
-Sofia? Sofia! - estalo os meus dedos em sua frente e não funciona. Então decido olhar para onde seus olhos estão olhando.

Me surpreendo quando vejo o Coronel Starlovit morto no chão.

Olho de volta para Sofia que estava chorando horrores.

-Sofia, não chora. - falo me sentando em seu lado, já que a mesma se encontrava no chão.
-Eu sei que ele era um monstro... mas durante dezessete anos da minha vida ele foi um herói pra mim. Eu...
-Não tem problema em ficar triste pela morte dele, mas você não deveria ligar, sabe?
-Mas ele é meu pai. - ela diz.
-E daí? Tóxico é tóxico, não importa se é seu pai ou não.

Ela me abraça. E eu retribuo, devido o seu estado.

-Desculpa por tudo, Robinzinha. Por mentir pra você, por te prender, por ter sido tóxica, por ter que te pedir desculpas agora e não saber como e por mentir para mim mesma.
-Como assim mentir para si mesma?
-Eu nunca fingi, Robin. Eu sempre gostei de você. O único que eu estava enganado era à mim mesma.

No calor do momento, a beijo. Senti saudade daqueles lábios macios. Ela pode ser (ou ter sido) uma escrota, mas beija bem pra cacete.

-Temos que achar seus amigos! - ela quebra o beijo e ela tinha razão.
-Tá, como vamos descobrir? - pergunto.
-Eu sei como. - Sofia responde

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