CAPÍTULO V - Uma vida por desabar

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Luna Stuart

Passam-se semanas desde o meu encontro com Pietro, por incrível que pareça eu pensei que ele fosse desapegar, mas para a minha surpresa ele me liga algumas vezes, mas sempre parece muito ocupado.
Minhas aulas na faculdade estão a todo o vapor, e já tenho prova marcada. Já em casa o meu convívio com a Margort está cada vez mais insuportável, ela quer ser a boa a todo instante e sempre quer se sobresair nas minhas custas, mas não tenho tempo de competir com ela. Nesses últimos dias não estou tendo tempo para nada.

Atendendo os últimos pedidos da lanchonete, ajudo o Toni a fechar. Meu emprego por incrível que pareça ainda se mantém intacto graças a Tati. Toni por outro lado se mantém calado comigo, ele está estranho e sempre me diz que precisamos conversar, mas nunca me diz a real.

Mesmo com a minha curiosidade aguçada, resolvo não pressionar. Ele sabe que pode contar sempre comigo e que sempre serei a sua irmã do peito. O Toni é reservado e até onde eu saiba ele não namora, talvez seja disso que ele precise, uma namorada, e eu conheço alguém que ocuparia bem esse cargo.

Já no ponto de ônibus observo uma movimentação estranha, mantenho minha bolsa rente ao peito e aguardo o transporte impaciente. Alguns rapazes senta ao meu lado, o que me deixa em alerta.

_ Boa noite moça. _ Diz um deles educados.

_ Boa noite. _ Respondo por educação sem encará-los.

_ Bem gostosinha ela. _ Diz o outro do meu lado.

E nessa hora estremeço por inteira, de pensar no que acabei de ouvir me deixou ainda mais assustada.

_ Deixa a menina em paz cara. _ Repreende o primeiro que me cumprimentou.

Como eu o agradeço mentalmente, de pensar que muitas mulheres passam por esse tipo de situação me deixa enjoada.

Fico impaciente sentada do lado daqueles desconhecido, mas por sorte o ônibus aponta e me levanto em fração de segundos.

_ Ei! Avisa para seu velho que o chefe quer o dinheiro todo, ele tem apenas duas semana, e que o nosso encontro é apenas um aviso, na próxima não vou ser cavalheiro em apenas falar... Vou fazer. _ Diz o segundo Rapaz e eu nem o olho e entro no ônibus com o coração em mãos.

Nunca fiquei tão nervosa na minha vida, mais que droga! O que o papai se meteu dessa vez? Senti-me em uma cadeira na janela e coloco a mão sobre o meu peito e sinto meus batimentos acelerados por conta da adrenalina anterior.

Meus pensamentos percorrem no que o homem me disse. Como assim o chefe quer o dinheiro? No que o papai se meteu? Aquelas pessoas não pareciam brincar com o seu aviso. Minha cabeça borbulhas em diversas situações que poderia ter ocorrido para papai pudesse chegar nesse pessoal, mas a única explicação plausível é apenas uma Jogo e bebida.

Papai tinha se afogado em bebidas, apostava tudo o que tem, mas o que ele apostou dessa vez, se os caras dizem que o chefe quer dinheiro e é algo que não temos, o que o papai pretende fazer com isso? Acho que meus problemas só vão piorar depois de hoje, se a Mila tivesse aqui ela provavelmente falaria uma de suas frases como: " Negatividade só atraí Negatividade", mas como posso ser otimista no meio desse caos no qual estou instalada?

Continua...

Oi pessoal. Tudo bem contigo? Espero que sim.

Capítulo postado e espero que vocês gostem, não esqueçam de votar para ajudar na divulgação, se quiser deixar algum comentário fiquem a vontade.

* Vocês preferem capítulos curtos ou longos?

Agradeço a Deus e a todos vocês, até o próximo capítulo.

Goodbye 👋👋👋.

Inteiramente Dele Where stories live. Discover now