Sinopse: Legolas fica encantado com a aparente humana engajada na companhia de Thorin Escudo de Carvalho e não planeja deixá-la fugir tão fácil como os anões fizeram.
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"Não pense que eu não mataria você anão." Disse o elfo, a flecha pronta e apontada para a testa de Thorin. "Seria um prazer."
Você revirou os olhos para a fala do elfo metido, tirando as teias do cabelo enquanto era amassada entre Bombur e Bifur desviando dos elfos e suas flechas afiadas. Com a companhia rendida, o loiro metido virou-se para os outros elfos e ordenou que revistassem os anões.
Irritada, cansada e faminta, a primeira coisa que fez quando um alto e esguio elfo colocou a mão muito próxima de seus seios foi agarrar-lhe o pulso, torcer e o empurrar para longe. Ele gritou, caindo de bunda com o pulso ferido pressionado no peito. A guarda já estava armada outra vez, dezenas de flechas élficas apontados para você.
O líder, quem ameaçou Thorin segundos antes, foi até você em passadas largas e fortes. O rosto bonito coberto por uma máscara de seriedade e raiva. Ele não parou no elfo jogado no chão - elevando-se sobre você como uma forte e jovem árvore.
"Mais um movimento e perderá suas mãos," Grunhiu entre dentes. Os olhos azuis percorrendo-lhe o corpo numa análise rápida. "Você não é uma anã." Constatou, um pouco da raiva dissolvendo-se em surpresa.
"Não. Não sou." Disse a ele ajeitando a postura para, no mínimo, atingir o ombro do elfo. "E se alguém for me revistar - exijo que seja uma elfa. Nenhum homem, anão ou elfo vai passar as mãos por meu corpo sem meu consentimento."
"Certo." Concordou ele, para sua surpresa e puxou um pedaço de tecido das costas. "Estenda os pulsos unidos."
"O quê?"
"Não há nenhum elfa na patrulha hoje - vou ter que te amarrar. Nos Salões do Rei uma delas irá te revistar." Explicou num tom baixo, amarrando seus pulsos firme o suficiente para que não pudesse mover, mas frouxo o bastante para que não a machucasse. "Você vem comigo."
Em fila os anões foram postos, Thorin na frente com dois soldados elfos o ladeando e os guiando entre a Floresta. Você estava por último, debaixo da sombra do líder elfo que não tirava os olhos de você.
Quanto mais próximo chegavam dos famosos Salões do Rei da Floresta das Trevas, mais bela e saudáveis ficavam as árvores e as plantas que os cercavam. Olhando para cima, admirando a copa avermelhadas das árvores robustas e altas você não percebeu um tronco elevado e retorcido sob o solo, seu pé enroscou ali e seu corpo balançou para frente numa queda vergonhosa e eminente.
"Cuidado humana," O elfo a pegou num movimento rápido, o braço longo envolvendo sua cintura e a pondo na vertical de forma segura. "A Floresta pode ser tão bela quanto traiçoeira."
O toque se foi tão rápido quanto veio. O elfo emanava calor, herança dos Valar provavelmente.
"Não sou humana." Informou, retomando a caminhada. Os anões estavam cansados e, mesmo que os elfos tentassem os fazer acelerar, eles mantinham o passo lento.
