♦TRINTA e OITO♦

3.7K 583 166
                                    

↪Sem revisão

♦4/5♦

— Desculpa aparecer assim

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


— Desculpa aparecer assim. _Taylor se justifica assim que me sento. — Tenho novidades.

— Espero que sejam boas.

— É são. _ele arruma algo no tablet e me entrega. — Ele esta perdendo muito dinheiro, parece que os compradores estão insatisfeitos porque a mercadoria nunca chega.

— Isso é bom. _digo olhando os gráficos. — Mas sabemos que ele vai tentar dar a volta por cima.

— Sim, e eu estou contando com você para que isso não aconteça.

— A onde quer chegar?

— Assim que a sua vingança acabar, e eu espero que não acabe em mortes... ele suspira e se levanta. — Assim que você der um fim nisso, ele vai ser preso e então vai poder pagar por tudo.

— Eu esperei anos por isso, não vou me apressar.

— Pois deveria. Ela tem um filho, o que vai ser do moleque? O que vai ser dela?

— Taylor chega.

— Você acha que se casando com ela, ele vai vim atrás de você? Pelo amor de Deus homem, ele ja provou que não esta nem ai pra filha.

— Ja chega Taylor. _falo frio e ele ri.

— Vocês dois casam e daí? Qual a continuidade do plano? _ele volta a sentar. — Vai matá-la e mandar entregar os pedaços? E isso?

— Eu tenho tudo planejado. _respondo sucinto e devolvo o tablet.

— Tem mesmo? Porque se esta pensando em usar a menina pra chegar ao pai, você está planejando errado. _ele suspira e passa as mãos pelo cabelo. — Eles não se falam, e o velho abomina a filha e o neto. Você só vai machucar eles. Vai se machucar.

— Ja acabou o discursinho?

— Você passou tempo demais focado nessa vingança, e no final os únicos prejudicados serão pessoas inocentes. Espero que você perceba a burrada a tempo de concertar. _dizendo isso ele deixa a sala.

Giro minha cadeira e começo a observar a cidade, nada no mundo vai me fazer mudar de idéia. Nem mesmo a Anastásia com aquela boca suja e o loirinho que vive me chamando para brincar de carrinho. Nenhum deles vai me fazer mudar de idéia!

Talvez depois que esse um ano acabar, eu sinta falta dela. Dela não, do corpo dela. Isso! Daquele corpo delicioso, daquela boca atrevida, dos gemidos que preenche o nosso quarto, das risadas espontâneas, do carinho que ela sente pelo filho...

Senhor... Sou tirado dos meus devaneios com a voz assustada da minha secretaria.

— O que foi agora Andréia? _pergunto virando minha cadeira.

— Esta tendo uma briga no banheiro feminino...

— E o que eu tenho haver com isso? Chame a gerente do setor.

— E que a briga é entre a gerente do setor e a sua namorada. _diz baixo, mas eu consigo ouvir perfeitamente.

Levanto e caminho apressado até o banheiro feminino, Andréia sempre atrás com cara de assustada. Assim que chego no corredor e possível ouvir os burburinhos, há umas dez mulheres assistindo e nenhuma delas fazem nada.

— Que porra é essa? Vocês estão ganhando pra ficar no banheiro vendo briga? _falo rude e todas me olham. — Voltem pro trabalho ou todas serão demetidas.

Elas saem praticamente correndo e algumas esbarram em mim, olho para Anastásia que esta de costas para mim. Minha namorada está sentada em cima do corpo da mulher com as mãos envolta do pescoço, enquanto a loira tenta a todo custo arranhar a minha namorada.

— Anastásia. _a chamo, mas a mulher esta possessa de raiva.

Ana larga o pescoço da loira e levanta a mão e acertar com tudo no rosto da Flora. Andréia solta um pequeno grito de espanto, e eu caminho até minha namorada. Seguro ela por trás e ela se debate e chuta Flora no processo.

— Me solta Christian. _ela grita beliscando e arranhando minhas mãos.

— Chega porra!

— Deixa eu mostrar pra essa cadela o que acontece quando falam do meu filho. _me surpreendo com o que ela fala, mas não a solto.

— Andréia cuide da Flora, e veja quando ela pode ir até a minha sala. _minha secretária apenas concorda.

Olho para Flora que esta completamente descabelada, o pescoço esta vermelho e à um corte pequeno na sobrancelha e outro na boca.

Com muita dificuldade consigo levar Anastásia até a minha sala, chegando lá a solto e tranco a porta. Ela respira de forma desesperada e passa a mãos pelos cabelos, segurando os mesmos com força.

— Isso da justa causa. _ela levanta o olhar e eu vejo lágrimas em seus olhos. — Senta no sofá, vou pegar água pra você. _ela faz o que eu pedi sem contestar.

Encho o copo e entro em sua mão, ela pega e apenas segura com força e continua olhando para o chão, me abaixo ficando em sua frente.

— Me conta o que aconteceu.

— Ela me estressou. _respondo baixo.

— Não foi apenas isso, eu te estresso todo dia e você nunca bateu em mim daquela forma. _ela levanta o olhar e num impulso me abraça.

Caio sentado no chão com ela em meus braços, ouço seu choro baixinho e meu coração aperta, começo a passar a mão pelo comprimento do seu cabelo na esperança de acalma-lá.

Não gosto de vê-la assim, na verdade não gosto de me sentir assim. Estou me sentindo tão vulnerável com ela, e isso está me assustando.

Isso não estava nos meus planos...

[...]

]

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Não esqueçam de deixar a estrelinha e compartilhar
❤❤❤

Bjss até
😘😘

Louca Proposta ·01· (SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Where stories live. Discover now