Capítulo 13

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MANDY

- Parece muito danificado?

- Apenas uma pequena parte do motor foi danificado, nada grave ou que possa interferir na pilotagem da nave.

- Menos mal. É possível concertar de maneira rápida para que não tenhamos problemas futuros?

- Sim, vou no depósito buscar minhas ferramentas e concerto isso em instantes.

- Você merece um Oscar.

- Um humano? Obrigado, mas eu não quero.

Dou risada de sua interpretação.
Adhor me encara com uma expressão confusa, então sai em busca de suas ferramentas.
Me agacho perto da passagem aberta e olho para o motor com uma pequena parte trincada, nada muito grande ou realmente preocupante.

- Ainda aqui?

Me viro para dar de cara com Vhant.

- Só estou verificando se precisam da minha ajuda.

- Como está se sentindo?

- Melhor. Parece que agora eu posso controlar "aquilo" e não é mais perigoso que me toquem.

- Eu não tinha parado pra prestar atenção, foi tudo tão rápido que me esqueci de todo esse ocorrido.

Sorrio.

- Mas as linhas azuis continuam aqui.

Olho para meu pulsos e me levanto.

- Vamos saber do que se trata em breve.

- Sim.

Minha mente vaga para Abbi, Betty e suas famílias.

- Como estarão Abbi e Betty?

- Provavelmente muito melhor que nós presos nessa nave. O que me faz lembrar de algo.

- O que?

- Vem.

O acompanho até seu quarto, onde ele abre seu guarda-roupa e tira de lá uma caixa que parece pesada.

- O que tem aí?

Ele abre a caixa e tudo que vejo são livro, mas livros em branco.

- Por que estão em branco?

- Para que você possa escrever.

- Eu?

- Isso, antes de virmos soube que gostava muito de escrever e pensei que poderia voltar a fazer isso.

- Eu vou amar isso.

Pego os livros em branco e os beijo.

- Olá, bebês, vamos nos dar muito bem. Afinal, eu tenho uma história pra contar.

- Já?

- Já. - Afirmo com um enorme sorriso.

Pulo na cama com alguns dos livros e deito de barriga para baixo.

- Tem uma caneta ou algo do tipo?

- Aqui.

Ele tira um lápis de sabe-se lá onde e me entrega.
Começo a escrever e então sinto suas mãos nos meus quadris, subindo para meu seios me fazendo segurar a respiração.
Solto o lápis e me viro, segurando suas mãos.

- O que está fazendo?

- Eu esperei um tempo por isso. - Seu sorriso se torna malicioso.

Me sento em seu colo e antes que eu possa corresponder ao seu toque escuto algo apitando.

Alien de Vhartan - Trilogia EspaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora