My Girlfriend is a Vampire

Mora comigo?

eu não revisei o capitulo anterior ainda. irei revisar agora, então se receberem notificação que eu publiquei o capítulo "Eu prometo" é apenas os erros que foram corrigidos.

boa leitura :)

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Cheryl Blossom Point of View;

Eu sentia meus olhos pesarem porém não conseguia fechar-los por nenhum segundo. Após ouvir Toni gritar meu nome completamente com medo, me fazendo sair correndo do escritório, eu provavelmente ter deixado a cadeira no chão pela velocidade, eu não consegui mais tirar os olhos dela, ou sair de perto.

Tudo havia acontecido por minha causa, e eu tinha plena consciência disso. Sabia que, Toni iria ser pega para que chegassem a mim, mas nunca imaginaria que fosse a minha própria família, mesmo eles sendo o que são, naquele momento, definitivamente, eles atingiram o auge do ódio. Tudo aquilo por uma empresa? Machucar a única pessoa próxima a mim, para terem um por cento do xarope? Pois aquilo apenas havia me deixado com mais raiva de todos eles.

Passo a ponta dos meus dedos delicadamente pelo rosto moreno e calmo da mulher deitada ao meu lado. Sua feição era suave, me fazendo temer ao imaginar como ela estaria quando acordasse.

Durante a madrugada Toni havia tido mais dois pesadelos, depois daquele que a fez me chamar, e eu não podia fazer absolutamente nada para tirar os acontecimentos do dia seguinte da mente dela, para que ela ficasse tranquila, apenas ficar ao lado da mesma e tentar acalmar-lá, o que era um trabalho difícil, já que ela não queria mais fechar os olhos e descansar após os pesadelos. Até que, com a aceitação dela, dei um remédio fraco para que ela pudesse dormir tranquila, pois seu corpo e sua mente precisava disso. Precisava de algumas horas de descanso.

Eu acho que nunca havia sentido tanto medo igual ontem. Após Katherine chegar desesperada na Thistlehouse falando como Raphael havia enganado todos e acabando indo para outro lugar com Toni.

Medo de perder a pessoa que realmente confiou em mim, que acreditou, e que esteve ao meu lado mesmo com todas as circunstâncias. Eu já havia perdido alguém que eu amava, eu não poderia perder-lá também.

Sinto a cama se remexer e vejo seu nariz franzir enquanto ela leva uma mão até a testa fazendo uma careta ao tocar a palma na mesma. Com dificuldade ela abre os olhos, e estico o braço desligando o abajur, que era a única luz naquele quarto, já que a janela era coberta por uma cortina escura impedindo que a luz do dia entrasse no quarto, para que seus olhos não se irritassem.

- Bom dia - viro de lado apoiando minha cabeça na mão. - Como está? Melhor?

- Minha cabeça dói - fala baixo voltando a fechar os olhos. - E meu corpo está dolorido.

- Te darei remédio assim que comer algo - desço meus olhos para seu pescoço vendo o curativo ali. - Está com febre? - com cautela, coloco minha mão em sua bochecha e subo para sua testa. - Parece que está normal.

- Acordou faz tempo? - força os olhos para se abrirem novamente.

- Não abra os olhos, deixe os fechados para que descanse sua cabeça, abrir-los só fará com que você face esforço - ela para de tentar abrir os olhos. - E sim, acordei a algum tempo.

Não falaria a ela que não havia dormido. Ela se preocuparia, e não era momento para aquilo. O foco era ela, e apenas ela.

- Eu posso... - limpa a garganta quando sua voz sai rouca. - Tomar um banho?

- Claro que sim. Quer ajuda? - ela coloca os cotovelos no colchão fazendo impulso para se levantar, coloco a mão no meio de suas costas a ajudando.