Cap.1

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O telefone tocou.
-Policial John falando, como posso ajudar?
-Sou eu, John, seu chefe. Peço que venha ao meu escritório, por favor.
-Okay, estou indo.
O telefone foi colocado no gancho novamente. Policial John saiu da sala de investigações e andou por toda a delegacia até a sala de seu chefe. Enquanto ele andava pelos corredores, com seu uniforme justo cabelo jogado para o lado, uma grande notícia o esperava.
-Com licença, senhor Chung-hee-
John disse entrando na sala de seu chefe, logo fechando a porta.
-Olá John, sente-se. Bom, eu sei que Seul é um ótimo lugar para trabalhar e sei que você gosta muito daqui. Até porque sua família vive aqui também, mas eu tenho uma notícia, encare-a como quiser.
-Prossiga, senhor.
-Você é um dos policiais mais aplicados que eu já conheci. Você se esforça, é pontual e está disposto a ajudar a todos, por isso, estou te convocando para passar um ano em Gwangju, numa cidade perigosa, onde estão ocorrendo muitos roubos e assassinatos. Você já deve ter visto na televisão, algumas notícias sobre esse lugar. Eu sei que é arriscado, porém, ganhará um salário melhor e, se conseguir mudar algo nessa cidade, ou pelo menos, conter os assassinatos e roubos, quando voltar para cá, subirá de cargo aqui na delegacia. E também, conseguirá mudar a vida de muitos moradores da região. Enviarei uma equipe médica do hospital em que sua irmã trabalha, pois sei que, os hospitais não são tão bons lá. As passagens já estão compradas. Infelizmente, só consigo mandar um policial para ir com você, é o Bong-Kwan. Vocês dois são os policiais mais potentes dessa delegacia, então eu conto com vocês.
-Estou a disposição, senhor. Que dia devemos partir?
-Dia 20 de janeiro, ou seja, daqui um mês, exatamente. As atividades acabam daqui dois dias, como de costume. No dia, eu darei o endereço de onde se hospedarão, é bem perto da delegacia local. Qualquer dúvida, me contacte, okay? Passarei as mesmas informações para Bong-Kwan. Já pode se retirar.
-Obrigada pela oportunidade, senhor. Retornarei para meu escritório agora.

John saiu da sala de seu chefe e andou por toda a delegacia, com a mesma postura de antes, até chegar em seu escritório. Entrou e fechou a porta.w Passou a mão na testa e olhou no relógio. Eram 21:30, já era hora de John ir embora. Guardou suas coisas na mochila, pegou sua roupa e foi ao vestiário tirar o uniforme. Entrou e começou a tirar a roupa. Bong-Kwan entrou e também foi se trocar.
-John, então você também vai para Gwangju, né? O Chung acabou de conversar comigo.
-Eu vou, Kwan. Mas tô preocupado com a minha família. Eu vivo com meus pais, meus avós, minhã irmã e meus dois cachorros. Moram cinco pessoas comigo, e eu, sou o único que de fato consegue proteger minha casa dos perigos de Seul. Não digo que meu pai não consegue proteger, mas é que eu sou policial sabe, então é melhor. Mas agora por um ano, meu pai vai ter que se virar.
-Relaxa, cara. Vai dar tudo certo. Vou dar uma dica. Instala câmeras na sua casa e pede pra alguns policiais fazerem ronda da diária na rua da sua casa.
-Obrigada, Kwan. Eu já vou indo. Estou exausto. Boa noite, até amanhã.
-Até, John!

John saiu do vestiário trocado, enfiou o uniforme no armário, trancou o escritório e saiu. Enquanto andava até sua casa, imaginava várias coisas que poderiam acontecer com sua família na sua ausência. Sem perceber, ele chegou em casa e entrou. Estava tudo escuro e quieto. Ficou aflito, já pensando em mil coisas que poderiam ter acontecido. Tudo bem, todos podiam estar dormindo, mas pelo menos os cachorros viriam festejar sua chegada, e nem isso aconteceu. Deixou sua mochila no sofá, quando a luz se acendeu e todos gritaram: SURPRESA!
John estava perplexo. Não lembrara que era seu aniversário. Colocou a mão no peito, aliviado por estarem todos bem. Sua irmã caçula, Hina, estava segurando um bolo de prestígio, decorado em glacê vermelho, escrito "Feliz Aniversário, John!", Nele, estava espetada uma vela com o número 21. Sua avó, Chae, estava apoiada no ombro de seu marido, Taeyong. Ambos seguravam uma caixa pequena que cabia na palma da mão. Seus dois cachorros vieram correndo da cozinha, vestindo chapéuzinhos de aniversário, tendo amarrado nas coleiras, balões vermelhos. Lamberam seu rosto, derrubaram-o  no chão, fazendo-o rir. Gureum, o menor dos cachorros, era um maltês branquinho. Era brincalhão, muito bonzinho, e dengoso. Colossus, era um pastor-alemão, adestrado, e quando era necessário farejar em alguma missão policial, Colossus estava lá, farejando e ajudando. Seus pais, Sehun e Hyuna não seguravam nada, porém, apontavam para a mesa, onde haviam seus pratos e bebidas favoritos.
-Vamos John, sente-se a mesa- Dona. Chae convidou. John esticou um sorriso de orelha a orelha e sentou-se a mesa. Seus cachorros ainda o lambiam, mas agora, calmamente. Sehun encheu o copo de todos de cerveja, com exceção de Hina, que tinha 17 anos ainda.
-Só ano que vem, mocinha!- John brincou, recebendo uma careta brincalhona de Hina.
-Bom, já que eu ainda não posso beber, vou fazer o brinde.- Hina adiantou-se- Quero dedicar esse brinde para o melhor irmão que eu poderia ter, meu melhor amigo, aquele que me protege. Sou muito feliz por ter um irmão tão responsável, maduro, competente e gatinho, que atrai as garotas para cá.
-Hina, eu sou gay.- John disse virando o olho, em tom de brincadeira.
-Eu sei, eu sei. Brincadeiras a parte, eu amo meu irmão. Um brinde!
E todos repetiram: Um brinde!
Sim, John era gay. E sua família sabia e aceitava completamente sua sexualidade. Ele era discreto e não se abria muito para as pessoas, para não correr o risco de sofrer homofobia novamente. Ele foi muito julgado durante os tempos escolares.
Todos brindaram e começaram a devorar o delicioso jantar. John estava tão feliz, que esqueceu-se da oferta de seu chefe. Quando se lembrou, teve que contar a todos.
-Pessoal, sei que hoje é meu aniversário, mas eu tenho uma coisa que, não sei como vocês vão reagir, mas é o seguinte. Meu chefe vai me transferir para Gwangju.

Todos largaram os talheres e até os cachorros pararam de pedir comida.
-Mas filho, Gwangju é muito perigoso! Seu chefe sabe disso?- Hyuna se espantou.
-Ele sabe mãe, é por isso mesmo que ele quer me transferir. Ele disse que eu sou um dos policiais mais aplicados e potentes que ele já conheceu, e lá em Gwangju está tendo muitos assaltos, assassinatos, tráfico, coisa assim. Ele vai transferir a mim e ao Kwan para lá, para darmos um jeito naquela cidade. Não estou preocupado comigo, mas com vocês, que vão passar um ano sem mim.

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Escritora aqui! Bom gente, espero que estejam gostando, pois é a primeira história que eu escrevo, espero que esteja boa. Sejam pacientes, pois vai ficar maravilhoso!

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⏰ Last updated: Dec 15, 2019 ⏰

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