•CAPÍTULO 23•

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Se acostumar com o fuso horário daqui de Orlando tô vendo que não vai ser fácil.

Acordei tomei um banho, e vi que minha tia já tinha comprado umas roupas pra mim.

Me arrumei, e desci pra tomar café da manhã.

Tia: Bom dia Anna!

Eu: Bom dia gente!

Débora: O fuso horário não te deixou confusa não?

Eu: Não vou negar kkkkk

Carina: Senta Anna, vamos conversar.

Sentei e contei tudo a elas, o que aconteceu e porque tive que vim pra Orlando.

Recebi uma chamada de vídeo do Cléber.

Cléber: Anna, como você tá?

Eu: Tô levando, sabe como tá minha mãe?

Cléber: Tá bem, depois de ter te tirado de perto de mim.

Eu: Para cléber de falar essas coisas.

Cléber: Tá bom! Só não se apaixone por um gringo.

Eu: Você é muito otário Kkkkkkkk

Cléber: Te amo aninha.

Eu: Também te amo Cléber.

Desligamos a chamada e fui com minha tia até a faculdade.

Eu: Aqui é tudo muito bonito.

Tia: Verdade

Eu: Mas tô com uma saudade de casa.

Tia: É normal, saudades é um sentimento que depois passa.

Eu: Espero que eu aprenda lidar com ela.

Chegamos na faculdade e concluímos a transferência.

Pra no dia seguinte eu ir para entender como funciona as coisas.

Fiquei nervosa por que iria vê meu pai depois de muitos anos.

Chegamos na casa dele e a doméstica abriu as portas.

Eu: Oi, tudo bem? vim vê meu pai.

Doméstica: Ele está no quarto a sua espera.

Eu: Ok, fui subindo com a minha tia.

Tia: Oi Lázaro.

Pai: Como você tá diferente Cátia.

Tia: Você também mudou!

Eu: Oi pai ( chorei) porque independente dele ter nos abandonado, o estado que eu encontrei ele não foi um dos melhores.

Pai: Senta aqui filha ( com lágrimas nos olhos)

Eu sei que não fui o melhor pai, abandonei você e sua mãe quando vi que as coisas estavam ficando difícil, porém é algo que venho pedindo perdão em oração sempre e te chamei pra pedi perdão, porque quero ir daqui com um perdão seu.

Eu: Eu te perdoou, e esses dias sempre irei te vê, eu sofrir muito diante do seu abandono mas eu nunca deixei de te amar pai.

Se abraçamos e ficamos conversando.

Eu: Você tem filha?

Pai: Não! Você é a única.

Eu: E esposa ?

Pai: Sim

Eu: Há que bom, cadê ela?

Pai: Foi fazer compras como sempre.

A FILHA DA DOMÉSTICA ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora