02 - Fantasma do natal presente

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Quando eu acordo, meu relógio marca 00h e eu acho que talvez eu ainda esteja com os olhos embaçados porque não tem como eu ter dormido o dia inteiro e parte da noite.

Será que eu estava sonhando?

Me levanto assustado e abro a porta do meu quarto, com medo que outro fantasma apareça e se encoste ali para me observar. Dessa vez eu estava preparado, e segundo o outro "fantasma" eu receberia outra visita 00h, mas agora o relógio já marca 00h10 e o próximo fantasma não aparece, e por um minuto (ok, é desde que eu nasci), eu sinto medo.

 Decido ir ao banheiro, talvez lavar o rosto me ajude um pouco a acordar desse (sonho?) bizarro de natal.

 Quando eu abro a porta preciso suprimir um grito para não acordar meus pais, mas sinto minhas pernas amolecerem e meus joelhos cederem.

 É o fantasma número dois.

Ele é bem jovem, e bonito e está… sentado na minha privada. Eu desvio os olhos quando ele se levanta para erguer as calças, dando descarga em seguida. Calmamente eu observo ele lavar as mãos e quando ele se agacha perto de mim, eu ainda não consigo encará-lo. Ao invés disso, eu encaro o objeto que ele trás em mãos. Primeiro eu penso que é uma lanterna, já que é parecido com uma lanterna. O objeto tem uma cavidade transparente, e dentro tem um outro objeto com um sete estampado em verde, e é isso que faz aquele objeto estranho emitir uma luz verde berrante. Em cima do sete tem uma estrela e eu fico tentando entender o conceito daquela coisa mas, é bem bonito.

  Lentamente eu ergo meus olhos e o rosto do fantasma está bem próximo ao meu, e eu me pergunto se eu fizer xixi na roupa vai ser muito errado já que eu estou dentro do banheiro.

— V-ocê deve ser o fantasma número dois.

 O fantasma olha pra privada atrás de si e solta uma gargalhada.

— Eu com certeza sou o fantasma número dois.

— Eu devo ter feito Jesus falar Baksu muitas vezes na minha vida passada, não é possível…

 O fantasma se levanta e erguendo o objeto em suas mãos ele faz uma pose, estufando o peito.

— Sou Jackson, o espírito do natal presente.

— Hum, você tem um nome.

— Todos nós temos um nome.

— O outro fantasma não tinha.

— O outro fantasma, Shownu não é de falar muito.

— Oh… Shownu?

— Não acredito que ele esqueceu de falar o próprio nome. — Diz Jackson, sacudindo a lanterna verde em suas mãos.

 Ele está de gorro preto, assim como toda a sua roupa: Camiseta de manga longa preta, e calça jeans pretas.

— Os fantasmas não deveriam usar uma túnica sagrada ou algo assim?

— Lee Jooheon, eu tenho cara de quem usaria uma túnica? 

 Eu sacudo a cabeça negando.

Jackson era um fantasma muito estiloso, eu nunca tinha visto nenhum humano como ele.

— Então, podemos ir?

 Eu assenti me levantando.

— Agarre o lightstick!

 Ah, aquilo tinha um nome.

Rapidamente obedeço, agarrando o lightstick depressa e logo meu quarto, assim como a noite, desaparecem.

Os fantasmas de Lee Jooheon • JooKyunWhere stories live. Discover now