Capítulo 60

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Eliza

Eu esfaqueava soldado por soldado na qual eu encontrava, já estávamos no meio do caminho e eu ajudava as pessoas que eu conseguia, e quando eu via aqueles inimigos em cima de um inocente, eu os matava com a força do meu poder da distancia em que eu estava. E depois de tudo aquilo, minha força ainda parecia revigorada e firme, eu não sabia como tinha sobrevivido até agora, mas agradecia internamente por isso. Por essa chance.

Olhei a uma certa distancia da saída da cidade, e vi cavalos correndo, pessoas caindo deles quando os homens de vermelho atiravam suas lanças contra eles, que não desistiam. Corri meus olhos até uma esquina, e meu pesar aumentou quando vi uma família encolhida abaixo de algo que parecia ser uma carroça quebrada, um pai, uma mãe e seus dois filhos. Naquele momento olhei para Edward lutando contra três soldados adversários, estava perdido e concentrado em sobreviver, depois olhei a frente onde haviam mais de sete que lutavam contra os de Breackfost perto daquela família, se eu não agisse agora eles seriam pisoteados e mortos em segundos. Não hesitei quando comecei a correr em meio aquele estardalhaço que acontecia entre os soldados que lutavam, a distancia parecia ainda maior agora, mas eu não me importava, continuei a correr.

Pulei caixas e rodas caídas no chão e corpos de pessoas já mortas, quando cheguei até aquelas pessoas, estendi a minha mão em direção a mulher que abraçava os seus familiares e sorri para ela.

-Venha comigo. –direcionei em sua mente, não dava para falar em meio a toda gritaria e guerra. Assenti para ela e sua família –eu protegerei vocês, confiem em mim. –falei, já me desesperando quando três soldados trombaram em mim e quase me derrubaram com a força de seu peso, com isso puxei de todo o fundo do meu ser algo que uma vez eu fizera para me proteger, e assim conjurei no ar uma onda de poder, que formou uma parede invisível impenetrável, onde nada me afetava. A mulher com o rosto machucado e ensangüentado me olhou com os olhos marejados e por fim segurou em minha mão. –Escute. –falei e ela assentiu –dêem as mãos todos vocês e eu os tirarei todos a salvo daqui. – assim eles o fizeram relutantes e desconfiados, meu peio se apertou com as expressões de cada um deles e de sua aparência. Eles aparentavam ser aldeões simples demais para uma cidade tão rica.

Não me demorei em começar a andar com eles em meio aquele caos, atravessei apressadamente nas ruas estreitas por causa das muitas pessoas que lutavam ali, conduzi aquela família até a oura extremidade onde haviam ruas mais afastadas e que aparentavam estar seguras. Enquanto corríamos, inimigos surgiram de todos os lados e jogavam algo que faziam as coisas ao meu redor explodirem, minha barra de proteção oscilou e a família atrás de mim gritou. E com isso me veio um pensamento, dane-se se eles soubessem, eu precisava salvá-los, diante desse pensamento não esperei nem mais um segundo enquanto ainda corríamos para atravessar através da magia para uma parte afastada da cidade onde não havia nenhuma concentração de soldados lutando. Quando reparei, haviam mais pessoas lá do que eu imaginava, estavam escondidas e assustadas, mas bem, e a salvo. Assenti para elas antes de me voltar para aquela família.

-Vocês estão a salvo agora! –sorri com ternura para aquelas pessoas que vieram comigo e assim me virei, mas alguém gritou e chamou a minha atenção, quando olhei, um jovem da mesma aparência daqueles que eu salvara se levantara do canto e aparecera em meio a multidão de pessoas que se protegiam naqule lugar onde se parecia com uma sinagoga ou templo.

-Qual é o nome daquela que nos salvou? –olhei por cima do ombro e ponderei sobre dizer—lhes meu nome.

-Elizabetth –e com isso desapareci em uma onda de poder que me levou de volta a mesma esquina onde estávamos em alguns minutos. Edward correu até mim, agora livre dos soldados na qual lutava.

The Crown - Livro 1 (Em revisão)Where stories live. Discover now