Capítulo Um

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Não era uma novidade para mim, o fato de que a minha mente me maltrata de um modo frustrante. E acordar com os pensamentos em quão inútil eu era, havia se tornado rotina há um bom tempo.

Para a grande maioria de todos nós, a fase adulta, é a grande fase de sabedoria, e de toda a maturidade, que não se obteve durante todos os outros períodos! Mas eu afirmo, isso é uma grande mentira!

Isso porquê, o mundo está em uma constante evolução, tornando cada coisinha nova em uma grandiosa tempestade, geralmente repleta de ignorância, o que nos torna novamente imaturos, por não reconher que as coisas mudam.

E, ser adulto não é lá essas coisas, a nossa vida é cheíssima de problemas, e comigo não é nada diferente, estou lotado deles.

Eu sinceramente, não queria ter tantos problemas, eu queria ter a minha sanidade mental em estado perfeito. Mas acontece, que é tudo, o contrário e se eu parar para analisar, isso é extremamente comum, embora chato pra caramba.

-Peter! Peter!. -Ouvia-se os gritos de Lauren ao longe. Levantei-me, e vesti o meu roupão. Caminhei ao encontro dela.

-O que houve?

-Vim te chamar para ver, o que eu encontrei. -Ela deu três pulinhos, esbanjando a sua felicidade. Estávamos em um hotel, frente a praia, nos satisfazendo de férias. Férias essas que eu devo admitir, estava precisando.

-Espera, vou pegar a câmera. -Corri até o quarto, e procurei dentro das malas, a câmera fotográfica, se ela estava feliz, eu precisava registrar aquilo. -Pronto, leve-me até o motivo da sua felicidade.

Caminhamos até a beira da praia, na areia caminhavam três tartaruguinhas. Os olhos de Lauren brilhavam, e aquilo me preenchia de uma forma que eu jamais diria que fosse possível acontecer.
Ser dependente de todos aqueles minuciosos detalhes em relação a ela, era um perigo, mas eu queria viver perigosamente, nos meus últimos dias.

Ela me encarou, paralisei. Nunca soube lidar com olhares sobre mim, mas com ela era diferente, eu paralisava toda vez que isso acontecia e gostaria de me eternizar dentro desses momentos. Ela aproximou nossos rostos, e selou em um beijo, aquele sentimento que notoriamente era mútuo.

-Eu te amo Peter!

-Eu também a amo.

Eu sempre gostei de manhãs, acordar cedo, avistar o céu dando seus primeiros flashs, anunciando a chegada do dia, devo admitir, uma verdadeira obra de arte, mas que nem de longe era tão belo quanto ela. Seus olhos eram um paraíso de alegrias e seu sorriso eram como música pra minha vida neutra, que sorria com a chegada dela.

Feito droga, eu me tornei dependente dela pra sobreviver, e eu confesso que gostaria que fosse apenas mais uma frase clichê, mas lamentavelmente é uma grande verdade. E isso era ruim, a dependência é ruim!

A única coisa que eu realmente esperava, era que, ela não tivesse por mim, a dependência que eu possuía por ela. Caso isso existisse, eu a machucaria, e isso era a última coisa que eu queria.

Estar com ela era bom e viver, estando com ela era incrível, mas a minha mente, pedia socorro. O problema não era ela, o problema, ao menos naquele momento, era eu.

Lauren estava no mar, pulando todas as ondas que vinham, enquanto eu, sentado em uma das cadeiras, sob a proteção do guarda sol, registrava cada sorriso.

Eu era vidrado naquela garota!

O dia havia literalmente voado, logo era noite, e junto de Lauren, eu estava sentado na varanda, observando o céu, enquanto ouvíamos um clássico do famoso Paul Anka.

Era o nosso último dia de férias, e pra mim, tudo estava correndo bem. O dia havia sido um dos melhores, e a noite estrelada, estava favorecendo a perfeição.

Acho, e chego a entristecer-me ao pensar nisso que foi o momento mais feliz da minha vida. Poderia vivenciar tantos outros iguais a esse do seu lado Lauren, mas estou cansado demais.

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⏰ Última actualización: Jan 11, 2022 ⏰

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