v i n t e e q u a t r o .

661 84 107
                                    

Sua boca desce por meu pescoço ao mesmo tempo que seus dedos escorregam nos meus ombros levando o vestido do hospital, depois descem e vai para minhas costas até minha cintura. Seu toque é suave e confortável mesmo seus dedos sendo um pouco ásperos, mas é gostoso de sentir. Todo lugar que ele toca é como se levasse uma corrente elétrica que me faz estremecer toda vez.

Vincent tira minha roupa me deixando só de calcinha e a tira também. Ele beija meus joelhos e vai se abaixando beijando minhas coxas enquanto as abre até beijar meu púbis, mas não deixo que continue. O puxo pra cima e beijo sua boca o abraçando com força. Vincent me olha e eu balanço a cabeça positivamente, então ele se afasta e tira sua boxer, pega um pacotinho no bolso da calça e volta a sentar na cama. Meu corpo fica gelado e trêmulo, aperto com toda minha força a lateral da cama e controlo minha respiração. Vincent cobre seu pênis com a camisinha e me olha se aproximando, eu toco seu rosto e aproximo o que faltava. O beijo e ele me abraça me deitando delicadamente na cama, segura com uma das mãos minha bunda e eu entrelaço as pernas no seu quadril.

Seus olhos azuis me encaram atentos a cada movimento que ele faz. Não falamos nada, nem é preciso. Parecemos nos entender só pelo olhar.

Vincent coloca um braço entre nossos corpos e posiciona seu pênis na entrada da minha vagina, depois ele se apoia usando os dois braços.

— Vou com cuidado, mas me avisa se doer ou...

— Não sou virgem, se é o que está pensando — sussurro e ele me encara quieto por alguns segundos. — Você... Você pode continuar — digo o fazendo assentir novamente.

— De qualquer forma, me manda parar quando quiser. — Concordo e ele continua.

Seu corpo se move lentamente pra cima enquanto uma de suas mãos desce e segura minha coxa, ele me beija na hora que sinto seu pênis abrindo caminho. Ofego e fecho os olhos o abraçando num gesto automático, o desconforto é enorme, sinto dor. Isso vai até eu sentir ele me preenchendo, depois cessa os movimentos e me olha.

— Tudo bem? — Pergunta sussurrando, balanço a cabeça.

— Sim.

Vincent começa a tirar tão devagar quanto entrou, ele fecha os olhos e suspira segurando minha coxa. A dor vai diminuindo conforme ele vai se movendo, mas o desconforto permanece por mais tempo. Vincent me beija e acaricia, fala palavras bonitas sobre mim e até me faz rir, cada vez acelera mais seus movimentos até que um gemido salta da minha boca quando um prazer passa por meu corpo. Vincent sorri beijando meu pescoço.

— Isso... Isso é bom — sussurro sentindo o prazer cada vez mais presente. Cada vez que ele move seu quadril, tirando ou colocando seu membro, eu sinto uma corrente de prazer formando o orgasmo. É estranho e eu não sei o que fazer, então só fecho os olhos e o deixo continuar.

Vincent enfia com mais força, cada vez meu corpo se move mais sobre o colchão, até que ele fica parado lá dentro e começa a rebolar devagarinho, sua boca contra meu pescoço e seu corpo todo junto do meu. Eu aperto meus braços no seu tronco e enfio as unhas na sua pele o fazendo gemer e me morder, fecho os olhos com mais força sentindo seus movimentos dentro de mim, é estranho e nem parece ser possível, mas é tão gostoso que eu só desejo que ele continue.

Os movimentos voltam a ser fortes e rápidos, cada vez mais. Os gemidos saem da minha boca livremente, assim como da boca do Vincent. Ele me encara e se abaixa me beijando com força, seu corpo parece virar uma máquina, ele sabe exatamente o que fazer e como fazer. A suavidade vai embora, suas mãos me agarram com força e seus beijos são selvagens, seu corpo se move com precisão, força e segurança. Mesmo não sendo tão calmo quanto antes, é gostoso, ainda mais gostoso.

Mellanie - Recomeço [3° história]. Where stories live. Discover now