O mago negro

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Há muitos milhares de anos, numa era que até mesmo o tempo já esqueceram existia uma nação, uma nação grandiosa, essa era a nação responsável pela criação das ciências, do desporto, da língua e da religião que estamos tão acostumados a lidar nas nossas vidas.

Era chamada de Prímum, por ter sido a nação primordial, alguns dizem que foi a partir dessa que todas as outras grandes nações e impérios nasceram, dizem que 4 grandes estudiosos, cada um perito na sua própria área, se dispersaram pelos 4 cantos do planeta com o objectivo de levar o conhecimento de Prímum pelo mundo. Segundo a lenda a partir dos seus filhos e filhas surgiu o mundo como o conhecemos. A missão que esses grandes estudiosos carregavam havia lhes sido dada pelo imperador de Prímum, Sprigan, homem justo que desejava acima de tudo o sucesso de toda a humanidade, desejava que todos pode-sem ser felizes, quer vivessem no império ou não. Sprigan havia dado aos 4 estudiosos essa árdua missão com o objectivo de melhorar a vida daqueles que pelo mundo ainda viviam na desgraça do analfabetismo e da ignorância.

Para isso, escolheu a dedo cada um de seus homens, que seriam responsáveis pela tarefa. Henry, escolhido por ser o pregador mais fiel a sua religião, se Deus lhe dissesse para morrer ele não hesitaria nem por um segundo em tirar a sua própria vida, sendo por isso intitulado de "O martelo dos hereges". Marie responsável, desde muito pequena já demonstrava um alto interesse na caligrafia, na escrita e nos textos antigos, sendo por isso aclamado como "A espada que destrói o analfabetismo". Campes, muitas vezes acusado de ter pactos com o demónio devido aos seus altos conhecimentos das ciências e biologia, sendo chamado de "A lança da evolução". Quinter, era um homem robusto, praticava regularmente desporto sendo também o homem mais forte e resistente do império, sendo assim chamado de "O escudo da saúde".

Essa é a história contada de geração em geração. Mas houve um facto que se perdeu no tempo, na verdade não eram apenas 4 estudiosos, na verdade eram 5 estudiosos, o quinto, Finis, ficou encarregue de, no império, estudar alguns factos que não eram explicados nem pelas ciências e nem pela religião, era difícil de descrever por palavras e difícil de praticar, diferente do desporto.

Finis sobre vigilância do imperador foi responsabilizado por aquela que era a mãe da alquimia, mãe do vudu e das maldições. Finis fora responsável por fazer a pesquisa mais difícil de todos os tempos, ele fora responsabilizado pela pesquisa da arte intitulada de "Magia". Descobriu bastantes coisas, mas fora proibido pelo próprio imperador de falar e praticar essa tão obscura arte. Eram técnicas tão obscuras que poderiam facilmente destruir a crença na religião, inverter as leis da ciência, inutilizar as línguas e fazer parecer com que o desporto nada mais fosse que pratica inútil e perda de tempo.

Finis era um homem de palavra e de princípios, era provavelmente o homem que mais amava a vida e o mundo, mas um acontecimento veio a mudar isso. Finis tinha um irmão mais novo, Principium. Principium amava seu irmão assim como Finis amava Principium, mas uma rara doença veio a por fim na historia desses dois irmãos, Principium acabou por morrer de uma doença que a pratica do desporto não lhe daria saúde o suficiente para ultrapassar, nada havia nos textos antigos sobre ela, e nada na ciência conseguia explicar o porque de sua morte. Em meio ao desespero Finis só podia chorar a morte do irmão e rezar a Deus que o acolhesse no paraíso da melhor forma possível. Seria de se esperar que Finis ultrapassasse a morte de seu irmão e seguisse sua vida sem ressentimentos, mas Finis não foi capaz de deixar o amor pelo seu tão querido irmão passar assim. Finis começou a usar da Magia, a arte proibida, para tentar trazer seu irmão de volta a vida invertendo as leis da natureza e ressuscitando Principium.

Após vários anos de pesquisa Finis conseguiu descobrir maneira de fazer o ritual , mas infelizmente o que o humano não sabia é que dos céus, Zeref, o encarregado de Deus por vigiar os humanos,  estava de olho nele, e sabia exactamente o que Finis pretendia fazer. Decidiu então que deveria punir o humano por ir contra a lei da natureza e tentar reverter uma morte. Zeref sabia que Finis era um homem decente que odiava ser o motivo da dor dos outros, sendo assim optou por colocar nele uma maldição, possivelmente a maldição mais drástica que poderia existir. Chamada de Maldição da contradição, aquele que tivesse o azar de carrega-la iria sofrer tanto que desejaria a sua própria morte. Quem fosse portador de tal desventura iria começar a ver uma escritura aparecer em seu peito. "Quod amor vitae amplius et facilius est tirala" quanto mais amar a vida mais fácil é de tira-la, maldição que fazia com que o portador matasse tudo ao seu redor se amasse a vida, e que fazia dele incapaz de tirar a vida daqueles que odiava.  Essa maldição também tornava o portador num ser imortal, para que assim pudesse passar toda a eternidade sozinho, sem poder ver aqueles que ama. Finis matou todo o reino de Prímum por apenas estarem na presença dele. os únicos seres vivos pressentes no mundo eram Finis, os 4 estudiosos e alguns seres humanos que os estudiosos reuniram juntamente com alguns animais bem longe de Prímum. Quando Finis se apercebeu do que avia feito ficou devastado, ficando assim 400 anos sozinho, trancado naquele grande império, sem que nem um animal, nem um ser humano e nem uma alma viva se aproximasse dele.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Bem foi o meu primeiro texto, gostava da vossa opinião sobre ele, e se gostariam que continuasse a historia. Obrigado pela vossa atenção :)


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⏰ Last updated: Jan 02, 2020 ⏰

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